tag:blogger.com,1999:blog-55133381729000420132024-02-22T18:21:38.589+00:00PortuluguêsLíngua portuguesa na EOI de Lugoportuluguêshttp://www.blogger.com/profile/10032027839205386757noreply@blogger.comBlogger98125tag:blogger.com,1999:blog-5513338172900042013.post-9224441124044431172015-10-08T10:20:00.001+01:002015-10-08T10:33:00.515+01:00Ester López Albín: "Nas aulas aprendes muitas outras coisas relacionadas com a própria cultura dos países lusófonos"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjltBhAJbo57g1z_mqnnzzu3_Or8l4rOzsol9oLjFfUWTI7lNuznV_ZcZwCMc9jPP558vBybdtMkES1tmA3X6OdCi1NRwqlN4jwPs3UrZk7WXPaWFtMvNbB6Md-UqzZp49lQdMJTa1QXrX/s1600/IMG_20150613_163054-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjltBhAJbo57g1z_mqnnzzu3_Or8l4rOzsol9oLjFfUWTI7lNuznV_ZcZwCMc9jPP558vBybdtMkES1tmA3X6OdCi1NRwqlN4jwPs3UrZk7WXPaWFtMvNbB6Md-UqzZp49lQdMJTa1QXrX/s320/IMG_20150613_163054-2.jpg" width="308" /></span></a></div>
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Porque gostas do Português?</span></b><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Porque para mim é muito importante conhecer a cultura à nossa volta, e mais tendo como vizinho Portugal. Além disso adoro o sotaque e a língua portuguesa em geral. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por outro lado detesto que todo o mundo quando escolhe um idioma para estudar sempre estude inglês porque acha que é o mais importante.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Porque vale a pena estudar português?</span></b><br />
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As aulas de português não estão orientadas, acho eu, a alcançar o máximo nível de conhecimentos sem mais. Nas aulas aprendes muitas outras coisas relacionadas com a própria cultura dos países lusófonos: costumes, gastronomia, música, literatura...</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Animo todo o mundo a estudar português. Ao igual que acontece com o galego, acho que as pessoas esquecem a importância que tem.</span>portuluguêshttp://www.blogger.com/profile/10032027839205386757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5513338172900042013.post-42845979460067534672015-09-21T11:52:00.002+01:002015-09-21T11:52:38.558+01:00Sonia: "Encorajo-vos a conhecer este mundo de que se apaixonarão em seguida"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh3jllip7KKEz6stlzaN6DmohzF8bV-02jcU7KwBp2003c79GxAI0XVIJwP1cHGt3iGNP7urkIz4ZzmmpxKLDJ5pTonf1plNIC-5dCxhmaY3UJljhOz_7TinjimPJ0Ejm_QFZb4yym8R9X/s1600/DSC08357.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh3jllip7KKEz6stlzaN6DmohzF8bV-02jcU7KwBp2003c79GxAI0XVIJwP1cHGt3iGNP7urkIz4ZzmmpxKLDJ5pTonf1plNIC-5dCxhmaY3UJljhOz_7TinjimPJ0Ejm_QFZb4yym8R9X/s320/DSC08357.JPG" width="580" /></a></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span lang="pt-PT"><br /></span></b></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span lang="pt-PT"><br /></span></b></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><b><span lang="pt-PT">Porque
gostas do Português? </span>
</b></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="pt-PT">Decidi estudar português porque queria uma língua onde pudesse depois
viajar habitualmente, e pôr os meus conhecimientos em prática. Para
além disso, não aguentava mais aquelas aulas chatas de inglês da
escola -com professores que não estimulam o aprendizado-, mas quando
conheci o Joseph (antigo professor) as suas aulas simples</span><span lang="pt-PT">
</span><span lang="pt-PT">de
entender e de uma forma descontraída, inclusive com jogos, fiquei
surpreendida. Foi assim como comecei a apaixonar-me pela língua
portuguesa, e até hoje que estou no segundo ano de avançado.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="pt-PT"><br /></span></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="pt-PT"><b>Porque
é que vale a pena estudar Português?</b></span></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="pt-PT">Do
meu ponto de vista não só por questões de curriculum, que julgo
que é importante, como também a possibilidade de poder falar e
conhecer diferentes lugares da comunidade lusófona.</span></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="pt-PT">Talvez
você não saiba, mas é uma das línguas mais faladas do
mundo... As pessoas que gostam de viajar terão maiores
possibilidades de comunicação com qualquer pessoa em qualquer
situação e isso sem dúvida é uma grande vantagem .</span></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="pt-PT">Encorajo-vos
a conhecer este mundo de que se apaixonarão em seguida.</span></span></div>
<div style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span lang="pt-PT">Assim
</span><span lang="pt-PT">experimente</span><span lang="pt-PT"> e avalie se vale a pena!</span></span></div>
<div lang="pt-PT" style="line-height: 115%; margin-bottom: 0.35cm;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 115%;">Junto
anexo fotografia tirada no Rio Douro com colegas da turma numa
excursão da escola de línguas do departamento de Português.</span></div>
portuluguêshttp://www.blogger.com/profile/10032027839205386757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5513338172900042013.post-84056789248754502492015-09-21T11:43:00.001+01:002015-09-21T11:43:14.005+01:00Toni: "A malta de português da E.O.I é uma das mais legais e engraçadas da escola."<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ_3zEPNvwBypYgJNyrDCwTybJz5O9JaRd_ojy1TrSDUL-2ygvh3qyGsxHFFrXn8qDcjw3GG218djldZzxdF5LWV_PC_P7UlbZfMg-o04HsHZ9DfNG60jn74WTcNc1R4_PJQ3zUA3D5hFh/s1600/Toni.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ_3zEPNvwBypYgJNyrDCwTybJz5O9JaRd_ojy1TrSDUL-2ygvh3qyGsxHFFrXn8qDcjw3GG218djldZzxdF5LWV_PC_P7UlbZfMg-o04HsHZ9DfNG60jn74WTcNc1R4_PJQ3zUA3D5hFh/s400/Toni.jpg" width="218" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eis aqui algumas das questões relativas a porque eu gosto de estudar Português:</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Atingir produtos culturais múltiplos e de diversos países da lusofonia (filmes, jornais, livros, sites...) </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Tomar contacto com pessoas e realidades novas ideias, gostos... Hoje em dia as redes sociais facilitam muito esse contacto, e falarmos e compreender a língua doutras pessoas ajuda. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Para um falante de galego, o português faz com que tome consciência de múltiplos sotaques, das diversidades e semelhanças, pois as línguas são criadas pelos povos e as pessoas. O nosso mundo torna-se maior sendo tu parte fulcral dele. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Ao poder ouvir, ler e compreender outros meios de comunicação, não só tens maneiras de alargar o pensamento, mas também de ser mais crítico com o que recebes dos mass media. É dizer, tornamo-nos mais livres. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Desenvolver uma maior tolerância e respeito ao pensamento alheio, pois apesar de serem doutro pais, compartilham connosco um forte vínculo. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Tornas-te mais criativo, por tudo isto: os cientistas apresentam dados que mostram que o cérebro tem estímulos positivos, os quais evitam as enfermidades como o envelhecimento cerebral. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Melhoras a tua segurança em ti mesmo. O facto de sair da zona de conforto de um mesmo sempre é bom. A malta de português da E.O.I é uma das mais legais e engraçadas da escola. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em resumo eu só vejo vantagens em aprender português... Mas não acreditem no meu parecer. Venham e experimentem.
</span>portuluguêshttp://www.blogger.com/profile/10032027839205386757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5513338172900042013.post-16073028549131396672015-09-21T11:18:00.003+01:002015-09-21T11:18:34.769+01:00Marta Álvarez: "Gosto do português porque gosto das línguas como meio de expressão dos povos"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8R4CIj5mFInXiV1f4AZYFWISYN6z64WnckFU833GemMrksIJCoyB6USg5b_Nr5ebmSW7sfVa-USdasGegXV36LX9tPeRPq7FxCNJ60_3bXqoDvDRkfMiyYxeVutZpTQeWnDtpku8XXGjE/s1600/foto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="326" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8R4CIj5mFInXiV1f4AZYFWISYN6z64WnckFU833GemMrksIJCoyB6USg5b_Nr5ebmSW7sfVa-USdasGegXV36LX9tPeRPq7FxCNJ60_3bXqoDvDRkfMiyYxeVutZpTQeWnDtpku8XXGjE/s320/foto.jpg" width="580" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: GL; mso-no-proof: no;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: GL; mso-no-proof: no;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: GL; mso-no-proof: no;"><b>Porque gostas do português?<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: GL; mso-no-proof: no;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: GL; mso-no-proof: no;">Gosto do português porque gosto das línguas como meio de expressão dos povos.
Estudar português não é apenas estudar umas regras fonéticas, morfológicas,
etc., é aproximar-se às culturas de milhares de pessoas muito distantes geograficamente
mas não linguisticamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: GL; mso-no-proof: no;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: GL; mso-no-proof: no;"><b>Estudar português vale a pena?<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: GL; mso-no-proof: no;"><b><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: GL; mso-no-proof: no;">Não gosto de argumentos utilitários para defender o estudo e o emprego das
línguas. Estudar português serve para ler o Mia Couto, o Fernando Pessoa, o
Jorge Amado, escutar o Zeca Afonso, a Aline Frazão, o Fred Martins, falar com
um moçambicano, um angolano...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: GL; mso-no-proof: no;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: GL; mso-no-proof: no;">Isso vale a pena? Acho que sim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: GL; mso-no-proof: no;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: GL; mso-no-proof: no;">Para além do anterior, estudar português na Escola de Línguas de Lugo não é
frequentar umas aulas convencionais, é estar em contacto com o mundo lusófono
através de figuras singulares que todos os anos nos visitam, é viajar e é,
sobretudo, ter a oportunidade de conhecer pessoas excecionais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: GL; mso-no-proof: no;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: GL; mso-no-proof: no;">Animem-se a partilhar esta experiência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span lang="PT" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: GL; mso-no-proof: no;"><br /></span></div>
portuluguêshttp://www.blogger.com/profile/10032027839205386757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5513338172900042013.post-26034918200473868792015-09-21T10:56:00.003+01:002015-09-28T18:15:18.493+01:00Marta Canto: "O processo de aprendizagem do português está centrado no prazer mesmo de descobrir"<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCvPaSOmZh8JIiKcTgpciOHKhTbLrdLCWKyT7sWjacPUbO9MNIHgaUEcfPXGkrT-0T5ML0PJPVa0Ye3qEXAumwi9dr2T71IOK9qjm9YuNTBLqmhgVPkvzT1QS5QwW-gDOO4vJAAIytl5H3/s1600/DSC_0383.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCvPaSOmZh8JIiKcTgpciOHKhTbLrdLCWKyT7sWjacPUbO9MNIHgaUEcfPXGkrT-0T5ML0PJPVa0Ye3qEXAumwi9dr2T71IOK9qjm9YuNTBLqmhgVPkvzT1QS5QwW-gDOO4vJAAIytl5H3/s320/DSC_0383.JPG" width="580" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Eu gosto do Português por sentimento (de proximidade
geográfica, cultural, histórica, linguística,...); também gosto por
enriquecimento pessoal, de aprender outra língua. </span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small;">Vale
a pena estudar português por ampliar as possibilidades de trabalho
noutros países do mundo, e porque há menos concorrência no âmbito
laboral, com respeito a outras línguas mais procuradas. </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Também
porque, ao haver menos alunado e ter outras motivações, o processo de
aprendizagem é mais devagar, não está tão centrado no resultado académico</span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> e sim no prazer mesmo de descobrir.</span></div>
portuluguêshttp://www.blogger.com/profile/10032027839205386757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5513338172900042013.post-57742445304652554872015-09-21T10:50:00.002+01:002015-09-21T11:07:41.596+01:00Diz Silvia Carballido: "Desde o primeiro dia, as aulas de português são motivadoras"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZc99y40eKrpDm6xPpiKHoRJOhSt-JW7-4RKeshpdYxHZsoL919WkGtE6f7fgmnTS5CbEvk_A-cVdoY57FPFe3GDPVstMOZSRxkyMyqq6Slo5R6KVra11AwaieIYofD7GTQuiHFVH8mRUA/s1600/DSC05033.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZc99y40eKrpDm6xPpiKHoRJOhSt-JW7-4RKeshpdYxHZsoL919WkGtE6f7fgmnTS5CbEvk_A-cVdoY57FPFe3GDPVstMOZSRxkyMyqq6Slo5R6KVra11AwaieIYofD7GTQuiHFVH8mRUA/s400/DSC05033.JPG" width="300" /></a></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Desde o primeiro dia, as aulas de português são motivadoras,
já que é possível compreender e progredir rapidamente no conhecimento desta
língua. As compridas exposições gramaticais são substituídas por pinceladas
lingüísticas, que apontam as diferenças a ter em conta entre línguas irmãs.
No seu lugar, podemos mergulhar-nos, aula após aula, na descoberta da cultura
lusófona, tradições, locais a destaque, música ou literatura, entre outros
muitos tópicos a tratar. De facto, fiquei enfeitiçada pelo imediato acesso a
grandes escritores clássicos e contemporâneos, que também são lidos e comentados no clube de
leitura. Pelas nossas mãos já passaram autores brasileiros, moçambicanos,
angolanos ou portugueses, que nos abrem as portas de nações e modos de vida
longínquos. Bom, os tugas não estão tão longe, o que também permite fazer mais
duma escapadela durante o ano para comprovarmos a nossa progressão, mas, sobretudo, para desfrutarmos de mais duma maneira de cozinhar o renomado bacalhau.</span>portuluguêshttp://www.blogger.com/profile/10032027839205386757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5513338172900042013.post-12899413645381968782015-09-21T10:46:00.000+01:002015-09-22T09:33:26.822+01:00O que pensa a Marisa Garcia Fernandez: "Estudar português na Escola de Línguas ofereceu-me a oportunidade de fazer novos relacionamentos com pessoas interessantes"<div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDq07tWYgqwAfLVOVpwRCD2gc5jqjjwEf-CjCiSobvBwe2uL1wIw2ObUZhmWGwiejqPJaYmuubknvJfCSXMxIguLdzb-R6ivEkjWl9ki2Az3fkA3J3rErtsHX6O6qMh84jECejwYNlJSv-/s1600/DSC_0399.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDq07tWYgqwAfLVOVpwRCD2gc5jqjjwEf-CjCiSobvBwe2uL1wIw2ObUZhmWGwiejqPJaYmuubknvJfCSXMxIguLdzb-R6ivEkjWl9ki2Az3fkA3J3rErtsHX6O6qMh84jECejwYNlJSv-/s320/DSC_0399.JPG"width="580" /></a></div>
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Porque gostas do português? </span></b></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Gosto
da língua portuguesa e da gente que a fala. Imagino que tem algo a ver
com a minha língua e com a minha gente. Quiçá seja a mesma língua e a
mesma gente com as diferenças próprias que a enriquecem, segundo onde se
fale ou onde se viva.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A língua portuguesa está espalhada por todo o mundo, vários milhões
de pessoas em diferentes países usam-na para comunicar-se e é também
considerável o número de pessoas que a compreendem, ainda que não a falem.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É por isso que aprender português é uma chave que abre portas em muitos países e põe-nos em contacto com culturas diferentes e muito interessantes.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Porque é que vale a pena estudar português?</span></b></div>
<div>
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></b></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vale
muito a pena estudar português porque com a língua também descubrimos a
história, a cultura, a culinária, a literatura, a música e tudo o que a
língua envolve. Como esta lingua é falada em países muito diferentes, o
leque de possibilidades é amplo.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Estudar
português na Escola de Línguas tem sido uma experiência agradável e
ofereceu-me a oportunidade de fazer novos relacionamentos com pessoas
interessantes, fazer viagens, ler livros que não teria lido...</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Acho que para os galegos não
é muito difícil estudar português nos primeiros anos, e uma vez que já
compreendes só precisas de mergulhar-te cada dia um boadinho mais e com
algo de esforço até chegares a falá-lo com uma expressão aceitável (isso depende da habilidade e capacidade de cada um...)</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No
que diz respeito ao professorado da E.O.I, está sempre bem-disposto, faz
as aulas interessantes e se precisares de ajuda para qualquer coisa
está aí para animar-te e ajudar-te.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É
assim que três dias à semana na Escola de Línguas, os colegas de
turma... e aprender português acaba por ser parte da tua vida quotidiana...</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu acho!</span></div>portuluguêshttp://www.blogger.com/profile/10032027839205386757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5513338172900042013.post-36890026643418122332015-09-16T16:51:00.001+01:002015-09-17T11:38:53.047+01:00A opinião de José M. Castro Álvarez: "É natural fazer um pequeno esforço para obter um benefício muito grande"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKlmYC6gF5yTHd3kxLIeV0U8IzMX_Zd6JhBIPI3JbavJAkPqXQm1UcxfGjvzujhQ_bQZt9V4b5zULVVtYfj9QaAYlob61z5Hy4y8cRqS3kypk1TFLXpI2SvqWmCpko2FVdD5QM5uHVvtBM/s1600/Jer%25C3%25B3nimos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKlmYC6gF5yTHd3kxLIeV0U8IzMX_Zd6JhBIPI3JbavJAkPqXQm1UcxfGjvzujhQ_bQZt9V4b5zULVVtYfj9QaAYlob61z5Hy4y8cRqS3kypk1TFLXpI2SvqWmCpko2FVdD5QM5uHVvtBM/s400/Jer%25C3%25B3nimos.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">Por que é que gosto de aprender português? Porque é natural fazer um pequeno esforço para obter um benefício muito grande: a certificação para o CV, a capacidade de comunicação com muitas pessoas de países próximos e distantes, de culturas familiares e outras exóticas. Faz mesmo mais sentido perguntarmo-nos por que não há muitas mais pessoas que estudam português. </span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;">É claro que o português não teve e ainda agora não tem a promoção que merece em relação a outras línguas em que o investimento requerido é muito maior. Eu sou pesquisador; trabalhei em Portugal e estou em contacto com colegas do Brasil. Ainda que o inglés seja a língua mais importante para eu publicar as minhas pesquisas, graças ao português eu fiz uma estadia como docente no Brasil e a minha capacidade de comunicação com pessoas de fora do meu entorno de trabalho permitiu-me desfrutar imenso dos meus deslocamentos. O português também me ajudou a resolver alguns problemas que tive durante umas férias em Namíbia, perto da fronteira com Angola.</span></span>portuluguêshttp://www.blogger.com/profile/10032027839205386757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5513338172900042013.post-8589051358810206102015-09-16T14:04:00.002+01:002015-09-17T11:38:25.365+01:00O testemunho de David Pérez González: "O português ajuda a compreender melhor a minha língua".<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1DnFg2vKqo9b4_-eNNw2QdAAgjxU4HkA6cW8EDIceTS567yo_W9k0oFI_C5auLCy8CtoqdZPU9weleTDba4HjmaHZ-baxoyK7iDliXVvNqKmLapmjjNToe6Uh-K6VqNsgAk5rndCdI23A/s1600/David.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="388" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1DnFg2vKqo9b4_-eNNw2QdAAgjxU4HkA6cW8EDIceTS567yo_W9k0oFI_C5auLCy8CtoqdZPU9weleTDba4HjmaHZ-baxoyK7iDliXVvNqKmLapmjjNToe6Uh-K6VqNsgAk5rndCdI23A/s640/David.jpg" width="580" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Eu gosto do português porque me ajuda a compreender
melhor a minha língua, pois após serem a mesma durante séculos, ainda é
possível rastrear algumas das soluções comuns em muito léxico,
que é diferente de qualquer outra língua romance, mesmo em palavras que na
Galiza já quase não são usados. Estudar português torna-se assim também uma
forma de recuperar algumas palavras patrimoniais do galego que hoje estão em
desuso em nosso território. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Por
isso vale muito a pena estudá-lo, porque com um pequeno esforço podem
acessar-se nada desprezíveis centenas de milhões de falantes que falam português em suas diferentes variantes. E, é claro, todas as vantagens que isso
traz, porque, postos a ir de viagem para o estrangeiro, Portugal é o
país que temos mais à mão para fazer uma imersão linguística total, sem
gastar muito dinheiro, e comendo melhor do que em qualquer outro!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
portuluguêshttp://www.blogger.com/profile/10032027839205386757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5513338172900042013.post-89718285284252394722015-09-16T10:08:00.002+01:002015-09-17T11:37:54.607+01:00A experiência de José António Barral 'Tó': "A literatura em português foi a mina grande descoberta"<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgHeitduxCV5LbDcFwaqduCjR5u0AqIMxYxenY4u9LFM29FH0aXxq6fXfCv2Lau722_rS6Ej-T2N0gUP-x93nZfpjjGwFYV9NqAtZSt87y_bVS-Nq1Zs6ZyDFni8BwxmytdAMO42gyMlc7/s1600/to.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgHeitduxCV5LbDcFwaqduCjR5u0AqIMxYxenY4u9LFM29FH0aXxq6fXfCv2Lau722_rS6Ej-T2N0gUP-x93nZfpjjGwFYV9NqAtZSt87y_bVS-Nq1Zs6ZyDFni8BwxmytdAMO42gyMlc7/s1600/to.jpg" /></a><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span style="line-height: 115%;">Sendo eu galegofalante senti curiosidade
e tentei ler Saramago na versão original em português. Assim foi como me
acheguei os nossos vizinhos tão perto e de forma tão fácil. </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span style="line-height: 115%;">Logo fui à escola de línguas de Lugo e
ali descobri o mundo da lusofonia, não só de Portugal, mas também do Brasil e
dos países lusófonos africanos. </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span style="line-height: 115%;">A literatura em português foi a mina
grande descoberta. Lembro com gosto “O rio homem”, “Os capitães de areia”, “O
planalto e a estepe”, "O mandarim”… e os seus autores André Gago, Jorge Amado,
Pepetela, Eça de Queirós ou Mia Couto entre outros muitos. Mesmo algum esteve
na escola em palestras. </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span style="line-height: 115%;">Aprendi a língua e a cultura. </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div dir="ltr">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: small;"><span style="line-height: 115%;">Para mim não foi uma questão de
currículo, mas poderia dizer que desde o galego resulta muito fácil chegar ao
português, e que em foros internacionais como por exemplo o BRIC (Brasil, Rússia, Índia e
China), de países emergentes, o português é língua oficial.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Comic Sans MS'; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
portuluguêshttp://www.blogger.com/profile/10032027839205386757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5513338172900042013.post-91477691017020531282015-09-16T09:39:00.001+01:002015-09-17T11:37:34.041+01:00Fala a Ruth: "Gosto muito do português pela fonética"<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2ePMmnPFyvytEU0KE2lj3vlYewhUanvC3EbSYRSqv1nqjdU2y2VKVqyjVo9EBQ2Y5T4ylJlgwXarbbPcOe5vpx0m8eb5OCUjrIenDGvUOWrBsDTs03xyxsTcSYO55wW20tKjhGnErxcGS/s1600/ponte+de+lima.JPG" imageanchor="1" style="clear: center; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="353" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2ePMmnPFyvytEU0KE2lj3vlYewhUanvC3EbSYRSqv1nqjdU2y2VKVqyjVo9EBQ2Y5T4ylJlgwXarbbPcOe5vpx0m8eb5OCUjrIenDGvUOWrBsDTs03xyxsTcSYO55wW20tKjhGnErxcGS/s640/ponte+de+lima.JPG" width="580" /></a><span style="font-size: small;"><b></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXjMWJkOzNSF-ModBJeWvSwj2qT2mGMj09NOAB9aCcBHKoravjjE9BL8KefJHgsFj2Jr39k-_0qO8QUJUSTaIMA9XoNORBa0LlwLRhJcLxBnUUrSb0_8YnpB3VtJpEtLHRNQ9L-IenWD_w/s1600/ponte+de+lima.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a></b></span></div>
<br />
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b>Porque gostas do português?</b><br />Gosto muito do português pela fonética, acho que é uma língua muito gira nesse aspecto. Ao mesmo tempo permite-me encontrar-me com a minha própria língua, o galego; aprendendo português aprendo novamente galego. É muito útil para recuperar vocabulário que já tinha quase olvidado, assim como também valorizar outro que não acreditava que fosse tão propriamente nosso.<br /><br /><b>Porque é que vale a pena estudar português?</b><br />Há infinidade de motivos que demonstram que estudar português vale a pena. Mas se tenho de escolher diria que os mais importantes para mim são: aprender uma língua de maneira rápida e sem grande esforço, que está muito bem valorizada nos CVs. O Brasil é um país muito grande e a comunidade lusófona tem grandes possibilidades para trabalhar e viajar, e há muitos livros e material diverso ao nosso alcance que está em português e pode ser de ajuda.</span></span>portuluguêshttp://www.blogger.com/profile/10032027839205386757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5513338172900042013.post-36663423675723140062015-09-15T12:47:00.001+01:002015-09-17T11:39:27.996+01:00A experiência da Paula: "Namorei profundamente do português"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieeYNNNEycQ_L_Nq6fyvI1Vk3zILbjBWq1qSyN6Tj0vCdMDCkQ4KmHF_RPGixWdGb0yufheQCKFjXvsWvGFdtmX9MXBhq6Gpe7Eq9b_FccC0INaaTzMy8by9EKU74lvm09toeki4W7oXDD/s1600/Paula+Oporto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieeYNNNEycQ_L_Nq6fyvI1Vk3zILbjBWq1qSyN6Tj0vCdMDCkQ4KmHF_RPGixWdGb0yufheQCKFjXvsWvGFdtmX9MXBhq6Gpe7Eq9b_FccC0INaaTzMy8by9EKU74lvm09toeki4W7oXDD/s320/Paula+Oporto.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
O meu nome é Paula e sou uma das raparigas <span style="font-size: 12.8px;">mais novas </span><span style="font-size: 12.8px;">que estudam português. Comecei a estudar português há quatro anos, quando vi que no licéu não era obrigada a escolher francês nem alemão. </span></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Quando cheguei cá, há dois anos, namorei profundamente do português, mas já namorara quando viajara a Portugal. Eu queria que chegasse o dia de ir à escola de línguas a aprender, conversar, rir e descobrir novas coisas. </div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Gosto do português porque é uma língua próxima, com muita sonoridade e útil para o futuro. Esta língua, formosa por dentro e por fora, fala-se em grande parte do mundo. </div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; color: #222222; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12.8px;">
Os galegos/as temos a oportunidade de aprender uma língua reconhecida no mundo inteiro com mais facilidade do que outras pessoas pela proximidade com o galego. Por isso, não deveriam de rejeitar a oportunidade que temos nós de falar, escrever, ouvir e ler uma nova língua.</div>
portuluguêshttp://www.blogger.com/profile/10032027839205386757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5513338172900042013.post-6575493813996909652013-11-07T16:28:00.004+00:002013-11-07T16:28:54.672+00:00Tudo é relativo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhpP0s92Jj4bLMlaxBpMzXKVuC4fd-9LCtvTtkbVkxiunUH4yi8tMmZfwLa68K73D-3KaT_eUZ2eQsjh1-im1Dot70V74rX-3bwQWKCBQyuK7aAqMnj2Zp3YH5GYVjaiG8-0O0dLdlH3fG/s1600/Einstein.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhpP0s92Jj4bLMlaxBpMzXKVuC4fd-9LCtvTtkbVkxiunUH4yi8tMmZfwLa68K73D-3KaT_eUZ2eQsjh1-im1Dot70V74rX-3bwQWKCBQyuK7aAqMnj2Zp3YH5GYVjaiG8-0O0dLdlH3fG/s1600/Einstein.jpg" height="178" width="320" /></a></div>
<div style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #222222;"><span style="font-family: arial, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><br /></span></span></span></div>
<div style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #222222;"><span style="font-family: arial, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><br /></span></span></span></div>
<div style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #222222;"><span style="font-family: arial, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">A
peça de teatro que vi na passada terça feira na sala de atos da
"EOI de Lugo", foi um autêntico prazer e deleite para este
agora vosso crítico de refência obrigado...</span></span></span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #222222;"><span style="font-family: arial, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">No
começo decidi olhar esta peça com a desconfiança do quem algum dia
quis ter sido ator e, pela própria vida tão só conseguiu ser um
simples apaixonado pela sétima arte.</span></span></span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #222222;"><span style="font-family: arial, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Porém,
cada minuto que passva, eu mais gostava do espetáculo, das
personagens enfeitiçadas pelo sotoque português "alfacinha"
e português brasileiro, pelas músicas as quais emvolviam todo o
ambiente e estavam em consonância com tudo...</span></span></span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #222222;"><span style="font-family: arial, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Além
disso, o caráter "amateur" dos atores quase não me
incomodou, mas também me ajudou a dotá- los dum maior éxito
artístico.</span></span></span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #222222;"><span style="font-family: arial, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">Seja
como for, se tivesse fechado os olhos teria visto o próprio
Charlotte contente e movendo o seu bigode sem medo de ser
enfraquecido por uns cortes tão terríveis como imjustos, nos quais
o teatro não teria de estar desarrumado e porém levantado sem
mácula e, com certeza, sem IVA...</span></span></span></div>
<div style="font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #222222;"><span style="font-family: arial, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><br /></span></span></span></div>
<br />
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #222222;"> <span style="font-family: arial, sans-serif;"><span style="font-size: 9pt;">No
fim...tudo é relativo como estaria a dizedr o mesmo Éinstein...</span></span></span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #222222;"><span style="font-family: arial, sans-serif;"><span style="font-size: 9pt;"><br /></span></span></span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #222222;"><span style="font-family: arial, sans-serif;"><span style="font-size: 9pt;"><br /></span></span></span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
</div>
<div style="margin-bottom: 0.5cm; text-align: right;">
<span style="color: #222222;"> </span><span style="color: #222222;"><span style="font-family: arial, sans-serif;"><span style="font-size: 9pt;"><b>JOSE
ANGEL ALVAREZ</b></span></span></span></div>
portuluguêshttp://www.blogger.com/profile/10032027839205386757noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5513338172900042013.post-25978080128230941122013-03-21T13:13:00.002+00:002013-03-21T13:13:45.793+00:00“Sotôr, quando é que vem pela minha vila?” (Primeira Parte)Entrevista realizada por Javier (Intermédio I) a Fernando Martínez.<br />
<br />
<br />Lisboa, 26 de Outubro 2012<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNMqV42jN13hZkhnqq9-bzQ0n4j8QVtnF0tL3XkhG3nYZQRMvOiGRq-ya8tSP-s1BJkyeypdoegoJ_E9wC7I0upzNH7VxVu3k4V6sExCFaT46wBM6osKv2LIp9iajQS0DAb09lXOZ0LjJW/s1600/%25C3%25ADndice.jpeg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNMqV42jN13hZkhnqq9-bzQ0n4j8QVtnF0tL3XkhG3nYZQRMvOiGRq-ya8tSP-s1BJkyeypdoegoJ_E9wC7I0upzNH7VxVu3k4V6sExCFaT46wBM6osKv2LIp9iajQS0DAb09lXOZ0LjJW/s1600/%25C3%25ADndice.jpeg" /></a></div>
<br /><i>O Diario de Notícias teve a ocasião de entrevistar o Fernando Martínez, um professor que trabalha numa escola do rural luguês, logo de partilhar uma mesa redonda sobre o desmantelamento das escolas de ensino no meio rural, na asociação Cultura do País, em Lugo, na Galiza. No percurso da mesma, O Senhor Martínez pôs em destaque que “a escola é um investimento, jamais é uma despesa”, bem como os benefícios de termos um meio rural vivo, e os problemas que tem de ultrapassar um professor no meio rural. </i><br /><br /><b>O Fernando julga que uma escola rural produz mais despesas do que uma escola urbana? Pensa que é preciso um investimento económico superior nas escolas do rural do que nas urbanas?</b><br /><br />Se nós percebemos este facto no sentido de investimento por criança, se calhar, sim. Isto é, se por exemplo, dividirmos o que custa à administração ter aberta uma escola rural, no que atinge à dotação de mobília, computadores, transporte escolar, etc; comparado com o que custa manter uma escola urbana, talvez sim seja. Porém, na minha opinião, esse jeito de pensar é errado, além de um bocado perverso. Embora uma escola rural concreta seja mais cara do que uma urbana, temos de olhá-la sempre como um investimento, não como uma despesa. <br /><br />Em primeiro lugar, é preciso que haja igualdade entre os miúdos do nosso país. As crianças que moram no rural têm o mesmos direitos do que as crianças das cidades.<br /><br />Em segundo lugar, a sociedade tem de compreender que, o que não é investido em educação, depois resulta em enormes despesas para nosso país, a muitos níveis. Uma geração que tenha carências educativas, criará diferentes problemas sociais. Será uma geração pior preparada para se enfrentar as dificuldades presentes e futuras.<br />
<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiZMDUKjxSgKsfxTFC2917WhcdWuZ06L52gEBQtKPtIQUYUNVFpwProyBXj33NvAmby7G6RTlru1f9PDPAUcCFxl5E94HCyYLgCLK29FEgRGplS_IUDjv86Nu1kvAczYmfCJcLyHecdKxg/s1600/%C3%ADndice+2.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiZMDUKjxSgKsfxTFC2917WhcdWuZ06L52gEBQtKPtIQUYUNVFpwProyBXj33NvAmby7G6RTlru1f9PDPAUcCFxl5E94HCyYLgCLK29FEgRGplS_IUDjv86Nu1kvAczYmfCJcLyHecdKxg/s1600/%C3%ADndice+2.jpeg" /></a></div>
<br /><br /><b>Por acaso, as pessoas adultas e desempregadas têm de tirar cursos de formação profissional para poderem trabalhar, etc. Isso gera despesas do Estado. É isto que o Fernando quer dizer?</b><br /><br />Exatamente, o que é poupado por um lado resulta em despesas pelo outro. O que está a acontecer é uma grande privatização de serviços públicos.<br />
<br />A seguir, com o que estava a dizer, em terceiro lugar, não é admissível o que está a acontecer com o ensino em geral. O governo quer poupar e diminuir as despesas das escolas à custa dos alunos e das suas famílias, com encerramento de escolas no rural, massificação de alunos nas salas de aula das cidades, etc; ao passo que recua a qualidade do seu ensino. Assim, à partida, parece que poupas. Outra coisa é observar onde é que se investe o dinheiro.<br /><br />O acontecimento teve o opoio de oito palestrantes que proferiram diferentes tópicos sobre o desmantelamento das escolas no rural galego.<br /><br />Esta situação faz que as famílias que moram num meio rural pouco valorizado social e economicamente achem melhor deslocar-se para as cidades, as quais costumam ser consideradas como uma fonte de oportunidades para os filhos.<br /><br />Na minha opinião, para atingir uma solução a este problema, as perguntas mais certas que nos temos de fazer são: Quanto custa manter o rural vivo?; Que benefícios traz manté-lo vivo?; por exemplo, é melhor termos de pagar um serviço de bombeiros da Xunta para combater os fogos das florestas galegas ou promover a instalação de granjas de gado extensivo nos nossos montes, com ovelhas, vacas, cabras, etc, que mantenham os montes limpos?; com esta gestão dos montes galegos, quanto dinheiro pouparíamos num serviço antifogos? Outra coisa muito diferente é que haja uma verdadeira vontade política de fazer que o meio rural seja olhado pela sociedade como uma maneira de viver saudável e digna.<br />
<br />
<br />
<br />
<br /><b>Agora, se todo o público que está hoje a ouvirmos e a participar no debate fossem novos docentes sem experiência profissional, o que é que o Fernando julga que pode ser feito para encorajá–los a trabalhar como professores no rural, e para que olhem o mesmo como uma boa opção de trabalho?</b><br /><br />À partida é preciso que eles percebam bem o ambiente em que vão viver. Não poucas vezes acontece que o professorado vem das cidades, desconhece por completo o entorno social, familiar e socioeconómico da vila em que é destinado, por exemplo, se não conhece as vilas em que moram as crianças às quais ministra aulas, não conhece as suas famílias, onde é que trabalham os pais dos miúdos, etc. <br />
<br />A educação nasce do ambiente dos meninos, então o primeiro que o sôtor tem de fazer é conhecer o entorno, as vilas, as famílias.<br />
<br />Concordo com a ideia dalguns colegas de profissão, de que hoje em dia não é fácil termos tempo para aprofundar no ambiente dos alunos. Porém, eu julgo que inclusivemente com pouco tempo e com vontade, podemos fazer muitas coisas.<br /><br />Agora mesmo estou a lembrar uma experiência que tive ministrando aulas em Castrocaldelas. Um dia fiquei chocado quando os próprios miúdos me disseram:<br /><br />“Sotôr, quando é que vem pela minha vila?”.<br /><br />portuluguêshttp://www.blogger.com/profile/10032027839205386757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5513338172900042013.post-52751776787579225942013-02-06T09:41:00.002+00:002013-02-06T09:44:36.587+00:00Sulcos de Amor no Tejo<style type="text/css">
<!--
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</style><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFxf4bgrUTeSxEgZ8r4OQOu4gWqwqRJiQu2WnQ78ZfPn6fMrJL_0DN78OpVw8Zl0pYuG65tij3CccCkifJoFeeBdwUZX54IWMz5NNONRm-QDBbr-cKQBcFeRomUoH6bM6lvhHfMRP40m5_/s1600/cacilheiro4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFxf4bgrUTeSxEgZ8r4OQOu4gWqwqRJiQu2WnQ78ZfPn6fMrJL_0DN78OpVw8Zl0pYuG65tij3CccCkifJoFeeBdwUZX54IWMz5NNONRm-QDBbr-cKQBcFeRomUoH6bM6lvhHfMRP40m5_/s1600/cacilheiro4.jpg" /></a></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" lang="pt-PT" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"> <span style="font-size: small;">Texto<span style="font-size: small;">: Fran, 1º de intermédio. </span></span></span></span></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" lang="pt-PT" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;"><span style="font-size: small;">Fotog<span style="font-size: small;">rafia: Gérard Castel<span style="font-size: small;">lo Lopes</span></span> </span></span></span></span></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" lang="pt-PT" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" lang="pt-PT" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;">
<span style="color: black; font-size: large;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">Gosto
de entrar devagar, respeitando escrupulosamente, a processional fila
de pessoas que sobem a diário no sempiterno cacilheiro. Mas eu não
me acho contente entre a multidão e procuro um lugar solitário na
proa do barco. Porque sabe que é assim como me libero, Catarina.
Fecho os olhos, respiro profundamente e pego a sua mão, como todos
os dias. A</span></span><span style="color: black; font-size: large;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">li,
ao teu lado, </span></span></span><span style="color: black; font-size: large;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">posso
sentir em meus outonais cabelos o vento, "quase mareiro",
que me transporta aos tempos dos grandes descobridores portugueses.
Sou assim um vigia sob o comando de Vasco da Gama, atento ao
aparecimento da terra desconhecida além do Tejo.</span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" lang="pt-PT" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;">
<br /></div>
<span style="font-size: large;">
</span>
<br />
<div align="JUSTIFY" class="western" lang="pt-PT" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;">
<span style="color: black; font-size: large;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">Lembro-me,
ainda fresco, cara Catarina, o primeiro dia em que te vi no
cacilheiro. Tu estavas em pé, nesta mesma proa. Eu coloquei-me
detrás, olhando como com o índice debuxavas caracóis nos t</span></span><span style="color: black; font-size: large;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">eus
cabelos, enquanto lias</span></span></span><span style="color: black; font-size: large;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">
encobertamente, mexida nos fortes braços do rio, </span></span><span style="color: black; font-size: large;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><i>O
Capital</i></span></span><span style="color: black; font-size: large;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">,
de Karl Marx.</span></span></div>
<span style="font-size: large;">
</span>
<br />
<div align="JUSTIFY" class="western" lang="pt-PT" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;">
<span style="font-size: large;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">Foi
assim como que te fitei pela primeira vez e sem tu saberes. Naquele
dia, finalizado o trajeto, desci do barco com o único desejo de te
ver na próxima viagem.</span></span></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" lang="pt-PT" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;">
<span style="font-size: large;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><br />Demorei meses a me decidir a falar-te. Até
que um dia te abordei, como pirata corajoso, decidido já finalmente
a enfrentar o seu destino de morte ou vida. E vida acabou por o que
encontrei.</span></span></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" lang="pt-PT" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;">
<br /></div>
<span style="font-size: large;">
</span>
<br />
<div align="JUSTIFY" class="western" lang="pt-PT" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;">
<span style="font-family: Times New Roman, serif; font-size: large;">Foram anos
luminosos, um raio de luz nas trevas. Temporadas de secretos comícios
e reuniões clandestinas em que pregavas com afervoramento a
necessidade de lutar por uma mudança democrática. Mas a liberdade
cobra sempre um tributo. O teu pagaste-o sobejamente...</span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" lang="pt-PT" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;">
<br /></div>
<span style="font-size: large;">
</span>
<br />
<div align="JUSTIFY" class="western" lang="pt-PT" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;">
<span style="color: black; font-size: large;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">Eu
regressava a casa com um grande sorriso pela minha ascensão no
trabalho. Mas o meu rosto foi desligado porque não te achei lá,
como esperava. Só vi a mobília revolta, papéis no chão...
Rapidamente c</span></span><span style="color: black; font-size: large;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">orri
até aos quartéis da malfadada PIDE. Gritei desesperado, bati em
suas portas até que o sangue inundou os meus cotenos. Após alguns
minutos de angústia, um polícia abriu. Perguntei por ti, Catarina,
e a resposta da PIDE tornou-se no teu corpo pequenino, de alma
invencível, magoado, desfeito, sem vi...</span></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" lang="pt-PT" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;">
<br /></div>
<span style="font-size: large;">
</span>
<br />
<div align="JUSTIFY" class="western" lang="pt-PT" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;">
<span style="font-size: large;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">O
apito do barco acorda-me do meu pesadelo e anuncia a chegada ao meu
destino. Passo hoje, 25 de abril, em baixo da Ponte que leva o nome
deste redentor dia. Uma Ponte que nunca verão os teus olhos, mas que
ajudas-te a cimentar com o teu sangue. </span></span></span></span>
</div>
<span style="font-size: large;">
</span>
<br />
<div align="JUSTIFY" class="western" lang="pt-PT" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;">
<span style="font-family: Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /><b>Agora, envolvido
pelo apito surdo do cacilheiro, com as lágrimas a percorrer as
bochechas, livro um cravo, junto a um: “quero-te”, que sai do meu
coração, enquanto vejo o teu reflexo nas águas do Tejo, águas que
viram nasce<span style="font-size: large;">r</span> o nosso amor. </b></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" lang="pt-PT" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;">
<b><br /></b></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" lang="pt-PT" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;">
<span style="font-size: x-small;"><b><span style="font-family: Times New Roman, serif;">A fotografia é de Gérard Castello Lopes. Foi tirada da seguinte fonte: </span></b></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" lang="pt-PT" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;">
<span style="color: blue; font-size: x-small;"> <span lang="zxx"><u><a href="http://duas-ou-tres.blogspot.com.es/2012/12/este-natal-como-despedida-de-paris-tive.html">http://duas-ou-tres.blogspot.com.es/2012/12/este-natal-como-despedida-de-paris-tive.html</a></u></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" lang="pt-PT" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 1.25cm;">
<span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: small;"> </span></span></div>
portuluguêshttp://www.blogger.com/profile/10032027839205386757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5513338172900042013.post-19980867624026077072013-01-27T18:44:00.004+00:002013-01-27T18:55:05.485+00:00O ensino Trás-dos-montesToni (Intermédio I), repórter do suplemento português Cultura e Espectáculos, escreveu um artigo para tratar da situação precária por que estão a passar as escolas rurais da montanha luguesa.<br />
<br />
<br />
Vejam aqui o testemunho do jornalista <br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b><a href="https://docs.google.com/file/d/0B3KzkSoxqHYeM09uT2VOQ3l5eXM/edit" target="_blank">Arquivo</a></b></div>
<br />
depois de assistir ao colóquio realizado em Lugo a 26 de outubro de 2012.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_Ol4bA7xG0-CZKd9APdcITDioAxzinv1xMDxZ3xARAN-qcn2_Ezov5CRtj6ZgXT0HXOGSAM9dyRI6PDjuRtr11f0g9tLGQlXFkZoCATi1lI4kNia9zNcBTvHpR8fivhaw4qsjX6crnQLq/s1600/cartaz-escolas-rurais.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_Ol4bA7xG0-CZKd9APdcITDioAxzinv1xMDxZ3xARAN-qcn2_Ezov5CRtj6ZgXT0HXOGSAM9dyRI6PDjuRtr11f0g9tLGQlXFkZoCATi1lI4kNia9zNcBTvHpR8fivhaw4qsjX6crnQLq/s320/cartaz-escolas-rurais.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />portuluguêshttp://www.blogger.com/profile/10032027839205386757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5513338172900042013.post-11850524155026321562013-01-24T13:43:00.001+00:002013-01-24T13:46:07.545+00:00História de uma tasquinha<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY3RYGs3xK0KbccinLeD9OE8zpq1GZAyCzMvvU9PW-lMLT7QTLqqysmEvYmRv0f60__yBdraCOEmHf8R2US48wPOrYo88IHhoS4yov9vOUz8jHyLehrh6f9F3r0C4TrdUZX7w2dwcKziQU/s1600/gerar+castello+lopes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY3RYGs3xK0KbccinLeD9OE8zpq1GZAyCzMvvU9PW-lMLT7QTLqqysmEvYmRv0f60__yBdraCOEmHf8R2US48wPOrYo88IHhoS4yov9vOUz8jHyLehrh6f9F3r0C4TrdUZX7w2dwcKziQU/s1600/gerar+castello+lopes.jpg" /></a></div>
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<!--
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</style>
-->
<br />
<div align="CENTER" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="CENTER" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: red;">O pessoal do intermédio I aceitou o desafio de escrever histórias e diálogos com base nas fotografias de Gérard Castello Lopes. Agradecemos à Vanessa esta História de uma tasquinha. </span></div>
<div align="CENTER" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" style="border: none; font-weight: normal; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; padding: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: small;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">Esta
é a história de uma tasquinha que nasceu há muitos anos numa
pequenina e remota aldeia do Norte.</span></span></div>
<span style="font-size: small;">
</span>
<div align="JUSTIFY" style="border: medium none; font-weight: normal; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; padding: 0cm;">
<span style="font-size: small;"><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5513338172900042013" name="eL_2_texto"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5513338172900042013" name="eL_1_texto"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5513338172900042013" name="eL_3_texto"></a><a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5513338172900042013" name="eL_4_texto"></a>
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;"><br />Esta
história começa há mais de cinquenta anos, quando os meus avós
casaram e vieram morar para esta aldeia. Ao igual que muitas outras
pessoas daquela época, daquele lugar, os meus avós começavam uma
nova vida sem ter nenhuma coisa que não fosse o um ao outro. <br /><br />Foi
assim que surgiu esta tasquinha, como uma possibilidade de negócio,
de ganhar um dinheiro para sobrelevar a nova etapa que tinham à
frente. Muito tiveram de trabalhar para aquela tasquinha dar os seus
primeiros frutos. Nos seus começos, era a minha avó que se
encarregava dela a maior parte do tempo, enquanto o meu avô ia ao
monte, ora com gado, ora segar a Castela. <br /><br />O que lá se vendia
era do mais variado, desde cerveja ou vinho até produtos
alimentares, passando mesmo por umas meias para os dias frios de
inverno, ou um saco de cevada para os cavalos. <br /><br />Além disso,
com a chegada do bom tempo e as romarias, aquela tasquinha tornava-se
numa espécie de posto ambulante. Nos primeiros tempos, os meus avós
carregavam bebidas e algo para comer numa carroça e lá iam,
dispostos a animar qualquer festa dos arredores. Bem sabido é que o
vinho pode alegrar as pessoas tanto como uma boa música! </span></span></span>
</div>
<span style="font-size: small;">
</span>
<div align="JUSTIFY" style="border: medium none; font-weight: normal; line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; padding: 0cm;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: small;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;"><br />Aquela
tasquinha que viu medrar primeiro à minha mãe e depois a mim, hoje
é tão-só uma lembrança. É a lembrança de noites de farra, de
sons de gaitas e músicas, de cheiro a café de pote, e mesmo de
alguma que outra disputa acrescida pelo trânsito de jarras de vinho,
mas é, sobreudo, a lembrança de uma vida.</span></span><br />
<br />
</div>
portuluguêshttp://www.blogger.com/profile/10032027839205386757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5513338172900042013.post-49930617311200171022012-10-09T17:45:00.001+01:002012-10-09T17:45:10.318+01:00 Mordida, de Eugénio Outeiro, na EOI de Lugo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO5cMALZ74JDNoY9BO-kg-G8Qz127gISYvxlWslOIkS5AItVfSkh5Ej6E9SgtVUVCZ7CqG8ai5eaDq-9XXxKa9yWnBD3dJN_lXeUbyV0RV8KWa-LJjFj5gbJ7ylcEPVbfBTeRViru_QjV3/s1600/mordida-250x354.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO5cMALZ74JDNoY9BO-kg-G8Qz127gISYvxlWslOIkS5AItVfSkh5Ej6E9SgtVUVCZ7CqG8ai5eaDq-9XXxKa9yWnBD3dJN_lXeUbyV0RV8KWa-LJjFj5gbJ7ylcEPVbfBTeRViru_QjV3/s320/mordida-250x354.jpg" width="225" /></a></div>
<style type="text/css">
<!--
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A:link { so-language: zxx }
-->
</style>
<br />
<br /><div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: DejaVu Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><i>Mordida</i>,
de <span style="font-style: normal;">Eugénio Outeiro</span>, será
lançado nesta quarta-feira 10 (19h00) na Escola Oficial de Idiomas.
O ato é organizado pelo departamento de português e o clube de
leitura Tuga-Lugo-Lendo, que inicia a sua programação de atividades
para este ano académico. </span></span>
</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: DejaVu Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;">A
alimentação ocupa um lugar central em <i>Mordida</i>. A ideia de
que somos aquilo que comemos desenvolve-se sob diversos pontos de
vista, misturando a crueldade com a ternura, o humorismo com a
consciência do horror, e a clareza dalguns versos com as imagens
enigmáticas doutros. </span></span>
</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: DejaVu Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;">Na
apresentação, o autor combinará a leitura de poemas com a projeção
de imagens e reflexões sobre os temas que deram génese ao livro.
Aproveitaremos a coincidência com as festas patronais de São
Froilão para trazer a debate as relações entre comida e cultura. </span></span>
</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: DejaVu Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;">Eugénio
Outeiro nasceu na Ilha de Arousa em 1976. No ano 2002, publicou o seu
primeiro livro de poemas, </span></span><span style="font-family: DejaVu Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><i>Às
Vezes Vida</i></span></span><span style="font-family: DejaVu Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;">,
da mão da associação cultural Ateneu de Pontevedra. Também
participou na obra coletiva </span></span><span style="font-family: DejaVu Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><i>O
</i></span></span><em><span style="font-family: DejaVu Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><i>T</i></span></span></em><em><span style="font-family: DejaVu Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;">razo
Aberto,</span></span></em><span style="font-family: DejaVu Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;">
editada pela Diputación de Pontevedra no mesmo ano, e em revistas
como </span></span><em><span style="font-family: DejaVu Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;">Ólisbos</span></span></em><span style="font-family: DejaVu Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;">,
</span></span><em><span style="font-family: DejaVu Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;">Agália</span></span></em><span style="font-family: DejaVu Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;">
ou </span></span><em><span style="font-family: DejaVu Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;">Sítio</span></span></em><span style="font-family: DejaVu Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;">.
Desde o ano 2003 mantém na rede o blogue pessoal </span></span><em><a href="http://intra.agal-gz.org/"><span style="color: black;"><span style="font-family: DejaVu Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><i><span style="text-decoration: none;">Intra!</span></i></span></span></span></a></em><span style="color: black;"><span style="font-family: DejaVu Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;"><i><span style="text-decoration: none;">,</span></i></span></span></span><span style="font-family: DejaVu Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;">
que alimenta con opiniões, desenhos, traduções e poemas. </span></span>
</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: DejaVu Sans, sans-serif;"><span style="font-size: small;">Atualmente
Eugénio Outeiro é professor e coordenador do departamento de
português da EOI de Lugo. </span></span>
</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
portuluguêshttp://www.blogger.com/profile/10032027839205386757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5513338172900042013.post-81091614017448206272012-08-01T16:12:00.000+01:002012-08-01T16:12:13.253+01:00A décima ilha dos Açores - Codex Calixtinus (IV)<div style="color: purple; font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
Eis o último episódio da história do Códex Calixtino andarilho: quem o queira procurar, já sabe, na décima ilha dos Açores, debaixo de um castanheiro - o da televisão é vigarice. </div>
<div style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibfpyvxV5J9TO9UpXTnMG3Na5XZ5LQY1L9cTAiFl1-veoGqZVNQ3JqQhtK78WcoH9mAOUokrGIUc_p2_rUJ1B9UxeWN5gqpcnVWqDqSU3gjAlvPTROiTbSJZcrvlWwAYx5euVNtvo8or5i/s1600/ilha+m%C3%ADtica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="208" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibfpyvxV5J9TO9UpXTnMG3Na5XZ5LQY1L9cTAiFl1-veoGqZVNQ3JqQhtK78WcoH9mAOUokrGIUc_p2_rUJ1B9UxeWN5gqpcnVWqDqSU3gjAlvPTROiTbSJZcrvlWwAYx5euVNtvo8or5i/s320/ilha+m%C3%ADtica.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Nas nossas conversas da tarde eram frequentes as perguntas sobre o que havia ao atravessar o rio, pois o chefe nos dissera que era um lugar perigoso ao que não devíamos ir. Tínhamos muita curiosidade por ver aquela parte da ilha e uma tarde decidimos ir ao outro lado do rio com uma pequena barca que fizera o Diogo. </span><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Mas a pequena embarcação não resistiu as descargas elétricas das moreias e acabamos todos na água, molhados e com queimaduras causadas pelos peixes elétricos. Havia uns meninos a brincar à beira do rio e foram procurar umas pessoas que nos ajudaram a sair e nos levaram ao castro do chefe para que nos curasse as feridas. O chefe já sabia que tentáramos passar para o outro lado, mesmo se ele nos prevenira do perigo. Por isso nos contou a historia do que acontecera há muito, muito tempo:</span><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">“Há dois mil anos, quando nós chegamos aqui, a ilha estava dividida em duas partes: uma parte de floresta que ainda existe hoje e uma parte de areia, na qual não havia nada. Na parte deserta decidimos pôr as montanhas que trouxemos de Lugo, os nossos animais e plantas, as praias da Galiza, e construímos uma aldeia igual à que deixamos atrás. </span><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Depois de armar o nosso novo assentamento, alguns homens novos foram caçar à selva, mas não encontraram nenhum animal, só espíritos. Os espíritos tinham um corpo como o nosso, mas a pele era mais escura e tinha riscas brancas, e no lugar donde deveria estar a cabeça, havia madeira, flores e lume! </span><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Os espíritos dançavam, cuspiam lume e os nossos homens voltaram para a aldeia assustados. Os caçadores caminhavam para o assentamento e os espíritos vinham por trás deles, mas enquanto os espíritos tentaram atravessar o rio, as moreias produziram eletricidade pela primeira vez, e eles não puderam vir ao nosso lado. As moreias foram possuídas por um espírito bom que nos protege dos espíritos malvados do outro lado desde esse dia.”</span><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Nós escutamos a historia com atenção e respeito, mas não demos crédito. Espíritos malvados, moreias que salvam guerreiros... não haveria outra maneira de explicar o que acontecera? Pensamos muito na historia que nos contara o chefe, no que nos acontecera a nós e no que se falava na aldeia, e com a ajuda dos conhecimentos de Antropologia da Ana e dos de Biologia da Valéria e da Andreia criamos a seguinte hipótese: os espíritos malvados eram ilhéus nativos, de pele escura pintada às riscas, portavam máscaras de madeira e flores, e estavam a fazer algum ritual quando chegaram os novos habitantes. Os nativos surpreenderam-se ao ver pessoas que não conheciam e perseguiram-nos até ao rio, onde as moreias produziram eletricidade por primeira vez por causa duma modificação genética. </span><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Agora que tínhamos uma hipótese, o nosso maior desejo era ir ao outro lado do rio saber se era certa ou não. Sabíamos que não chegaríamos através do rio porque as moreias elétricas destruiriam a embarcação, mas encontraríamos outra maneira de chegar. Perguntamos na vila se alguém sabia como ir à selva, mas ninguém nos quis ajudar porque tinham medo dos espíritos. </span><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Felizmente, a Andreia e a Valéria fizeram-se amigas, se calhar demais, de dois jovens caçadores que lhes disseram que podiam chegar ao outro lado atravessando as montanhas. Todos queríamos ir à selva, mas alguns devíamos ficar para não fazer suspeitar os ilhéus que íamos visitar os espíritos malvados e pensassem que nós também éramos maus. Decidimos que fossem a Andreia e a Valéria, pois eram as que melhor se entendiam com os caçadores, mais o Telmo, que costumava caminhar pelas montanhas e saberia como se mover.</span><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Saíram uma manhã cedo, antes que se levantassem os habitantes da aldeia, e subiram a montanha. Por volta do meio-dia já estavam no cume, donde podiam ver formosas escarpas, árvores desconhecidas, aves de cores... e ao longe via-se uma pequena aldeia de choças com tetos de colmo. Seria certa a sua hipótese? </span><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Impacientes, desceram a montanha correndo, e logo chegaram à aldeia, onde havia meninos brincando, jovens a plantar, mulheres a falar, etc., mas ao ver as novas pessoas, todos ficaram quietos e calados. Tentaram falar com os nativos, mas eles não compreendiam a nossa língua, não sabiam o que fazer quando uma mulher jovem e muito bela foi junto do Telmo. Olharam-se nos olhos e algo mágico aconteceu, ninguém sabe o que, mas desde essa mirada o Telmo compreendia todo o que a nativa lhe dizia, só com olhá-la nos olhos. A Andreia, a Valéria e os caçadores voltaram para a aldeia dos castros para contarem a sua aventura, mas o Telmo quis ficar lá, junto à nova mulher que conhecera. </span><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Depois do retorno de todos sem o Telmo, as coisas aconteceram muito depressa.</span><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">O chefe da aldeia chateou-se muito mesmo, pois ele não tinha autorizado a expedição, mas ao descobrir a existência da outra aldeia ficou muito contente; começaram assim as duas povoações a fazer amizade. Os ilhéus eram felizes porque eram mais numerosos e andavam a ajudar-se uns aos outros.</span><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> </span><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">A Ana terminou o plano do hotel sem ajuda do Telmo, pois ele começara uma nova vida junto a Riheca (a garota da outra aldeia) e não queria ouvir falar de voltar para a Galiza.</span><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Na mesma, a Andreia e a Valéria, no seu propósito de libertar o golfinho prisioneiro da lagoa, descobriram um canal que comunicava com o oceano, o que justificou a existência de peixes marinhos lá. Todos ficamos sossegados, o golfinho não estava prisioneiro.</span><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">Quando o Diogo acabou de reparar o barco, era tempo de tornar para casa, para a Galiza.</span><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;"> </span><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">No fim, a Valéria e o Telmo decidiram ficar na ilha até nós voltarmos lá. Já na Galiza, eu, a Ana, a Andreia, o Diogo descobrimos que o Codex Calixtinus ficara esquecido na ilha ao pé dum castanheiro.</span><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHoaMsqec4Lyw1iili-4mIfjvrYCY8GQxfPYMgiS1g4zv5TkUFvQL5RXBOWLFiuM5pE42MD6pMLv6uaXgPaXGE6MhJ2cCjId9zgDF4sRjTKV5GtYMFsN7BzhbKwgfKQTRnMPPwHHmuKPcO/s1600/Castanheiro+%28Gondesende%29.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHoaMsqec4Lyw1iili-4mIfjvrYCY8GQxfPYMgiS1g4zv5TkUFvQL5RXBOWLFiuM5pE42MD6pMLv6uaXgPaXGE6MhJ2cCjId9zgDF4sRjTKV5GtYMFsN7BzhbKwgfKQTRnMPPwHHmuKPcO/s320/Castanheiro+%28Gondesende%29.jpg" width="320" /></a></div>
<br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">A ideia inicial de mostrar a ilha o mundo já não fazia sentido, pois o seu encanto estava em ser desconhecida para as demais pessoas.</span><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" /><span style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;">A nossa vida na Galiza continua sem muita dificuldade, mas nas férias costumamos navegar à procura da ilha. Por mais que sigamos os passos de São Brandão, de maneira nenhuma voltamos a encontrar a décima ilha dos Açores, e a tristeza toma conta das nossas vidas por não termos ficado lá, na nossa ilha. </span><br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br style="font-family: "Trebuchet MS",sans-serif;" />portuluguêshttp://www.blogger.com/profile/10032027839205386757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5513338172900042013.post-72887129139533221582012-07-12T15:06:00.000+01:002012-07-12T15:06:55.973+01:00A décima ilha dos Açores - Códex Calixtinus (III)<div lang="pt-BR" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.49cm; margin-top: 0.49cm;">
<style type="text/css">
<!--
@page { margin: 2cm }
P { margin-bottom: 0.21cm }
-->
</style><span style="font-family: Calibri,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><u><b><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;"> </span></b></u><b><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">Desconfiem do que está a passar na comunicação social nestes dias, é tudo distração e lavagem cerebral. A verdadeira história do Códex Calixtinus é a que Beatriz, Virgínia e Javier, do básico integrado, começaram a contar muitos meses antes - e que podem ler em episódios anteriores deste blogue. </span></b></span></span></div>
<div lang="pt-BR" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.49cm; margin-top: 0.49cm;">
<span style="font-family: Calibri,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><b><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">Eis o terceiro episódio da saga. Três lugueses chegam a uma ilha no meio do Atlântico e descobrem lá uns parentes doutrora. </span></b></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA9Ub3MG9ZbEt6qxvmad6zX1Q2qqZ_OSWC5ppmnn36OmCsTuk4wZ4iIcUwlrwkncs5RIUpE_siHCdsqoxoeL2zz3uHm3WbVRBi_a3HjOZlgcRH8iDbPBt2Qt97JM011Ex0m-nprsiSjRab/s1600/moreia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="274" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhA9Ub3MG9ZbEt6qxvmad6zX1Q2qqZ_OSWC5ppmnn36OmCsTuk4wZ4iIcUwlrwkncs5RIUpE_siHCdsqoxoeL2zz3uHm3WbVRBi_a3HjOZlgcRH8iDbPBt2Qt97JM011Ex0m-nprsiSjRab/s320/moreia.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Na água havia moreia elétricas...</span><br />
<div lang="pt-BR" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.49cm; margin-top: 0.49cm;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
</span><style type="text/css">
<!--
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P { margin-bottom: 0.21cm }
-->
</style><span style="font-family: Calibri,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><u><b><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;"> </span></b></u></span></span></div>
<ol>
<li><div lang="pt-BR" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.49cm; margin-top: 0.49cm;">
<span style="font-family: Calibri,sans-serif;"><span style="font-size: small;"><u><b><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">Descrição
da ilha: relevo, clima, etc. </span></b></u></span></span>
</div>
</li>
</ol>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">Era
uma ilha muito bela, mas tudo o que tinha de bela, tinha-o de
perigosa. Na água havia moreias elétricas que estragaram o motor do
barco e não pudemos avançar. Nesse momento, também um tubarão
mordeu e furou o barco, e ao longe vinha a baleia que o engoliria.
Estávamos a morrer de medo, era o fim da nossa comprida viagem, mas
por sorte a baleia gostara de conhecer a Andreia e a Valeria; foi por
isso que a baleia nos ajudou a ficar em terra, carregando com o barco
à costas através das ondas.</span></span></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">Depois,
ao chegar à ilha, no início não fazíamos ideia se era a que
procurávamos no mapa. Estava coberta de brêtema e nevoeiro.</span></span></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" lang="es-ES" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;"><span lang="pt-BR">Acho
que já pass</span><span lang="pt-BR">aram</span><span lang="pt-BR">
tr</span><span lang="pt-BR">ê</span><span lang="pt-BR">s semanas
desde a nossa chegada a esta f</span><span lang="pt-BR">o</span><span lang="pt-BR">rmosa
ilha, a décima dos Açores. As pessoas da ilha são muito boas e
bondadosas, mas a nossa roupa e o nosso barco eram muito estranhos
para eles, e para nós </span><span lang="pt-BR">o deles também</span><span lang="pt-BR">,
não perceb</span><span lang="pt-BR">í</span><span lang="pt-BR">amos
nada. Se calhar, quando a baleia nos engoliu entramos numa cápsula
do tempo. </span></span></span></span></span>
</div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">Estamos
muito longe da nossa casa, temos a ideia de voltar algum dia para
devolver o Códice Calixtino à Catedral de Santiago, mas não
sabemos exatamente quando, gostamos de viver aqui. Além disso, é
preciso um tempo para que o Diogo arrume o barco com ferramentas tão
antigas, e também para abrir o negócio.</span></span></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">Os
ilhéus levaram uma grande alegria ao saber que éramos de Lugo. Não
pararam de nos fazer perguntas: quais eram os nossos antepassados, se
a Muralha Romana e o Castro de Viladonga continuavam em pé ….. mas
um bocadinho depois, soubemos que eles são celtas da zona de Lugo e
que fugiram dos romanos envoltos em vários ferrados de brêtema e
nevoeiro, e que partiram para o mar.</span></span></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">As
conversas entre os ilhéus e nós eram frequentes. No início, a
comunicação era difícil, pois apesar de que os ilhéus falavam uma
língua semelhante ao galego, o vocabulário era muito mais primitivo
e a pronúncia mais fechada. Contudo, chegamos a entender-nos após
horas de falar e muita força de vontade. Assim, os visitantes
soubemos da vida quotidiana dos ilhéus. Eram umas pessoas
semelhantes a nós, se calhar um pouco mais baixas e mais atléticas,
pois passavam o dia a pescar, a apanhar fruta e legumes e a cuidar
dos animais. </span></span></span></span>
</div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">Na
ilha havia por volta de duzentos habitantes que moravam nuns castros
que ficavam ao abrigo dumas montanhas; umas montanhas que os ilhéus
trouxeram com eles desde o Courel há dois mil anos, e que inclusive
tinham neve no cume. Nas montanhas nascia um rio que atravessava toda
a ilha, desembocando num formoso delta. O rio semelhava tranquilo,
mas no seu interior guardava um perigoso segredo: estava cheio de
moreias elétricas! Os ilhéus, com muita imaginação, tiram
proveito destas estranhas criaturas, e com a ajuda dum arame submerso
na água convertem as descargas dos animais em eletricidade para a
vila. </span></span></span></span>
</div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">Perto
da vila havia uma pequena lagoa de água doce, onde um delfim ficara
preso durante uma forte tormenta. A lagoa tinha um encanto especial,
que fazia que todos passássemos horas a olhar para ela, mas por
razões bem distintas. Eu, o Diogo e o Telmo gostávamos de ver as
ilhoas nadar nuas, a Ana pensava em construir um hotel ao lado e
Andreia e a Valéria traçavam um projeto para libertar o golfinho.</span></span></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<span style="color: black;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;"> <span style="font-family: Calibri,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">A
sul da lagoa ficavam o delta e umas praias muito belas, de areia
dourada e fina que os ilhéus trouxeram consigo da desembocadura do
rio Minho. Nas praias viviam umas tartarugas enormes que costumavam
brincar com os meninos, mas tinham medo dos homens porque as caçavam.
Ao outro lado do rio, a vegetação era a original da ilha, pois ali
os nossos novos amigos não plantaram nada nem levaram nenhum animal.
Semelhava que ali havia uma formosa selva, cheia de plantas e animais
desconhecidos que atiravam a nossa atenção. Mas o chefe da vila
advertiu-nos de não atravessar o rio porque a floresta estava cheia
de perigos desconhecidos para nós. </span></span></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_f2wB-dP1QA6KpQxMCW6EgfOZzcTRgHWB7PbMe4Vh4nExihW749exUat10JZSL8XJ0Ln0XzGIS02e4ZSjehFSGqWjWZWjzQL8oJLq4V1cowp7sywyNq2a77oOV6I0fBD38Qw-VERa_GY4/s1600/celts03_446.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_f2wB-dP1QA6KpQxMCW6EgfOZzcTRgHWB7PbMe4Vh4nExihW749exUat10JZSL8XJ0Ln0XzGIS02e4ZSjehFSGqWjWZWjzQL8oJLq4V1cowp7sywyNq2a77oOV6I0fBD38Qw-VERa_GY4/s320/celts03_446.jpg" width="320" /></a></div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<span style="color: black;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"> </span></span></span></span>
</div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">Os
ilhéus acordavam ao amanhecer, levantavam-se e iam todos se lavar à
lagoa. Depois, alguns davam comida ao gado: porcos celtas,
tetrazes-grandes, cervos e vacas ruivas das montanhas de Lugo que
trouxeram os seus antepassados naquela peculiar arca de Noé,
enquanto outros cozinhavam o pequeno-almoço. Nós fomos convidados a
dormir na casa do chefe da aldeia, pois era o maior castro de toda a
ilha. Éramos uns privilegiados porque a melhor comida sempre a
levavam para a casa do chefe e nós só tínhamos que levantar-nos e
esperar a que um ilhéu no-la trouxesse. </span></span></span></span>
</div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">De
manhã, a vida na vila era frenética; enquanto os homens mais fortes
saíam caçar e pescar, as mulheres e os meninos apanhavam frutas e
legumes que havia nos quintais por trás dos últimos castros; os
velhos faziam cestas com juncos ou limpavam as ruas, e outros faziam
e arranjavam ferramentas para a caça e a cultura. Na primeira semana
tentamos caçar com eles, mas era um trabalho difícil e perigoso, e
logo nos mandaram ficar na vila e ajudar nos quintais. A Andreia e a
Valéria cuidavam o gado e ensinavam aos ilhéus o melhor para o
alimentar e curar-lhe as doenças. </span></span></span></span>
</div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">Ao
meio-dia, os caçadores, pescadores e recoletores voltavam para a
aldeia com tudo o que conseguiram, depois lavavam as frutas e
despedaçavam os animais e peixes que comiam ao almoço. Se sobrava
algo numa família, trocavam-no por outra coisa que precisassem no
mercado que havia na vila. O mercado do meio-dia era o que marcava o
ritmo da vida na vila: nele trocavam-se alimentos e peças de
artesanato, cozinhava-se e comia-se o almoço, e falava-se de tudo:
do que fizeram de manhã, se havia animais enfermos, se algum castro
precisava reparação, etc. Depois do almoço, os insulanos dormiam a
sesta, pois pela tarde fazia muito calor. Enquanto eles dormiam, nós
passeávamos para descobrir a ilha, desfrutar das suas paisagens, ou
nadar na lagoa ou no mar. Costumávamos falar sobre os antigos
celtas. </span></span></span></span>
</div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">Ao
entardecer, a vida começava de novo na aldeia: os meninos brincavam
pelas ruas; os adultos ensinavam os novos a fazer lanças para a
caça, olas para cozinhar, a plantar sementes... e os velhos iam de
castro em castro contando antigas lendas sobre uma terra chamada
Galiza, a dos seus antepassados. Nesses momentos, o Diogo reparava o
nosso barco; eu, a Ana e o Telmo pensávamos em como construir um
hotel nessa ilha mágica; e a Andreia e a Valéria tentavam uma e
outra vez libertar o delfim da lagoa. </span></span></span></span>
</div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Calibri,sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">À
noite, a vila iluminava-se graças à eletricidade das moreias, e
tudo em volta havia grandes lumes para afastar bestas selvagens e
maus espíritos. Jantava-se cedo porque de manhã também se
levantavam muito cedo, mas antes de dormir costumavam levar uma
oferenda de comida e flores aos espíritos das montanhas, para que os
protegessem. Parecia que os celtas dormiam sem nenhum problema, mas
nós não nos acostumávamos a dormir no chão, com mosquitos, e a
ideia de que a ilha estava também habitada por espíritos, fossem
bons ou maus. </span></span></span></span>
</div>
<div align="JUSTIFY" lang="pt-BR" style="margin-bottom: 0cm; orphans: 2; widows: 2;">
<br /></div>portuluguêshttp://www.blogger.com/profile/10032027839205386757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5513338172900042013.post-32150405047306818582012-05-17T12:24:00.004+01:002012-05-17T12:28:02.310+01:00Pensamentos de Cacilheiro II<style type="text/css">
p { margin-bottom: 0.21cm; }h4 { margin-bottom: 0.21cm; }h4.cjk { font-family: "DejaVu Sans"; font-size: 12pt; font-weight: bold; }h4.ctl { font-family: "Lohit Hindi"; font-size: 12pt; font-weight: bold; }
</style>
<br />
<div align="JUSTIFY" style="background-color: #eeeeee; color: red; font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm; text-decoration: none;">
<b><span style="font-size: large;"><span style="-moz-background-clip: border; -moz-background-origin: padding; -moz-background-size: auto auto; background-attachment: scroll; background-image: none; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat;">O Javier, do básico integrado das 20h30 , criou os dois heterónimos abaixo. A travessia do Tejo faz parte do quotidiano dele e dela. </span></span></b></div>
<div align="JUSTIFY" style="color: red; font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm; text-decoration: none;">
<span style="font-size: large;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpM9OVEqwZ5XrXBT8-EjoJFY04_SeY9vgmLT017ctSa949mkOpD6sUxZxARPgM_PyBo6ZbNklXS4CEMQXQZ6Iu_I5ZJN0VErB_y0cqbBjms01F5kfveRxzWjCYdrez3Dl9Yw3GklUCVGLk/s1600/cacilheiro+5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpM9OVEqwZ5XrXBT8-EjoJFY04_SeY9vgmLT017ctSa949mkOpD6sUxZxARPgM_PyBo6ZbNklXS4CEMQXQZ6Iu_I5ZJN0VErB_y0cqbBjms01F5kfveRxzWjCYdrez3Dl9Yw3GklUCVGLk/s320/cacilheiro+5.jpg" width="320" /></a></div>
<div align="JUSTIFY" style="color: red; font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm; text-decoration: none;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" style="color: blue; font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm; text-decoration: none;">
<span style="font-size: large;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">Pedro
Rodrigues </span></span>
</div>
<div align="JUSTIFY" style="color: blue; font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm; text-decoration: none;">
<span style="font-size: large;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">(Motorista
de elétrico em Lisboa)</span></span></div>
<h4 class="western" style="color: blue;">
<span style="font-size: large;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">Caramba,
já são dez da noite e ainda estou à espera do navio para
atravessar o Tejo. Vou ligar para casa para avisar de que chegarei
por volta das onze da noite. Espero poder falar um bocadinho
com os meninos e saber o que fizeram no dia. A Vera na cr</span></span></span></span></span><span style="font-size: large;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">e</span></span></span></span></span><span style="font-size: large;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">che
e no infantário. O Nuno trabalhando os dois com os Magalhães que
lhes demos. </span></span></span></span></span><span style="font-size: large;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">Eu
e</span></span></span></span></span><span style="font-size: large;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">
A Maria </span></span></span></span></span><span style="font-size: large;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">atualmente</span></span></span></span></span><span style="font-size: large;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">
nas férias de Natal. </span></span></span></span></span>
</h4>
<h4 class="western" style="color: blue; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none;">
<span style="font-size: large;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">A
verdade é que não sei se os milhões de pessoas que levo e trago no
elétrico, subindo e descendo uma e outra vez as ruas de Lisboa,
chegam a tempo ao seu destino, mas agora que sou eu o passageiro,
gostava de me encontrar um pouco mais cedo com a minha família. Os
meninos estão a crescer muito rápido e, porém<span style="background-color: white;">,</span>
vezes não o percebemos, não sei a ra<span style="background: none repeat scroll 0% 0% rgb(255, 255, 255);">
àszã</span><span style="background-color: white;">o</span>.
Se calhar, olhando as águas do Tejo, ele tenha a resposta. </span></span>
</h4>
<div style="color: blue;">
<span style="font-size: large;"><br /></span>
</div>
<div align="JUSTIFY" style="color: blue; margin-bottom: 0cm; text-decoration: none;">
<span style="font-size: large;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;">
<span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">-
Estou </span></span></span></span>
</div>
<div align="JUSTIFY" style="color: blue; margin-bottom: 0cm; text-decoration: none;">
<span style="font-size: large;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">-
Olá, Maria, daqui o Pedro, udo bem?</span></span></span></span></div>
<div align="JUSTIFY" style="color: blue; margin-bottom: 0cm; text-decoration: none;">
<span style="font-size: large;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">-
…........</span></span></span></span></div>
<div style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
<span style="font-size: large;"><br /></span>
</div>
<div align="JUSTIFY" style="background-color: yellow; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm; text-decoration: none;">
<span style="color: black; font-size: large;"><span style="-moz-background-clip: border; -moz-background-origin: padding; -moz-background-size: auto auto; background-attachment: scroll; background-image: none; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat;">Filipa
Gonçalves. Estudante de mestrado na Calouste Gulbenkiam.</span></span></div>
<h4 class="western" style="background-color: yellow; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none;">
<span style="color: #666666; font-size: large;"><span style="-moz-background-clip: border; -moz-background-origin: padding; -moz-background-size: auto auto; background-attachment: scroll; background-image: none; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat;">Não
posso mexer mais as pernas, quero chegar à minha casa já. </span></span>
</h4>
<h4 class="western" style="background-color: yellow; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none;">
<span style="color: #666666; font-size: large;"><span style="-moz-background-clip: border; -moz-background-origin: padding; -moz-background-size: auto auto; background-attachment: scroll; background-image: none; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat;">Hoje
foi um dia perfeito. Desde o inicio deste estágio na Calouste
Gulbenkiam estou a aprender um monte de coisas novas. Adoro o
trabalho dos pesquisadores que estão à procura de novas descobertas
sobre a reprodução dos peixes do Rio Tejo. </span></span>
</h4>
<h4 class="western" style="background-color: yellow; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
<span style="color: #666666; font-size: large;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="-moz-background-clip: border; -moz-background-origin: padding; -moz-background-size: auto auto; background-attachment: scroll; background-image: none; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat;">Às
vezes fico a pensar </span></span></span></span></span><span style="color: #666666; font-size: large;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="-moz-background-clip: border; -moz-background-origin: padding; -moz-background-size: auto auto; background-attachment: scroll; background-image: none; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat;">naquilo</span></span></span></span></span><span style="color: #666666; font-size: large;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="-moz-background-clip: border; -moz-background-origin: padding; -moz-background-size: auto auto; background-attachment: scroll; background-image: none; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat;">
que virá depois da minha vida de estudante. Sei que os jovens de
hoje temos dificuldades </span></span></span></span></span><span style="color: #666666; font-size: large;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="-moz-background-clip: border; -moz-background-origin: padding; -moz-background-size: auto auto; background-attachment: scroll; background-image: none; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat;">em</span></span></span></span></span><span style="color: #666666; font-size: large;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="-moz-background-clip: border; -moz-background-origin: padding; -moz-background-size: auto auto; background-attachment: scroll; background-image: none; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat;">
procurarmos trabalho, mas</span></span></span></span></span><span style="color: #666666; font-size: large;"><span style="text-decoration: none;"><span style="-moz-background-clip: border; -moz-background-origin: padding; -moz-background-size: auto auto; background-attachment: scroll; background-image: none; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat;">
</span></span></span><span style="color: #666666; font-size: large;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="-moz-background-clip: border; -moz-background-origin: padding; -moz-background-size: auto auto; background-attachment: scroll; background-image: none; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat;">acho
que a vida é uma viagem na qual as pessoas são como peixes que têm
de mexer fortemente as barbatanas para subir o rio e chegar ao cimo
da montanha.</span></span></span></span></span></h4>
<h4 class="western" style="background-color: yellow; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none;">
<span style="color: #666666; font-size: large;"><span style="-moz-background-clip: border; -moz-background-origin: padding; -moz-background-size: auto auto; background-attachment: scroll; background-image: none; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat;">Não
faço ideia das dificuldades que virão. Porém, estou certa de que
eu pertenço a este rio e que, vá lá onde eu for, sempre ficará no
meu coração.</span></span></h4>
<div align="JUSTIFY" style="background-color: yellow; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-size: large;"><br /></span></b>
</div>
<div align="JUSTIFY" style="background-color: yellow; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="color: black; font-size: large;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="-moz-background-clip: border; -moz-background-origin: padding; -moz-background-size: auto auto; background-attachment: scroll; background-image: none; background-position: 0% 0%; background-repeat: repeat;">Bom,
já parou o navio, amanhã será um novo dia.</span></span></span></span></span></b></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>portuluguêshttp://www.blogger.com/profile/10032027839205386757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5513338172900042013.post-57951545178793821092012-05-11T09:32:00.001+01:002012-05-11T09:32:33.518+01:00Fotografias da viagem a Lisboa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUe-CxBBAua9t0O59jCfZJ1E6_yxfTMVoeTIGbAvSKfNE6dHXObyNBT7hQksdI7qEHleYxN_o1hqbkDXCkHHXq71ou-XKlEyStDLDNTESBaf-o5JJ6JoGhG9Hu6nYXsZLkiagT0cplXOXY/s1600/Cartaz+com+verbos.JPG" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUe-CxBBAua9t0O59jCfZJ1E6_yxfTMVoeTIGbAvSKfNE6dHXObyNBT7hQksdI7qEHleYxN_o1hqbkDXCkHHXq71ou-XKlEyStDLDNTESBaf-o5JJ6JoGhG9Hu6nYXsZLkiagT0cplXOXY/s320/Cartaz+com+verbos.JPG" width="240" /></a></div>
Eis, por cortesia da Belém e do Kiko, duas fotografias da viagem a Lisboa. A primeira ajudará com certeza a preparar as provas de junho. Aproveitem a segunda para alindar as vossas próprias casas. <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPnlc1gZTVdd1caHFVZiOidGaXE2bv9fM29ntDwFM7aJxe4EAtrWF4fpLwyKf5iVBfdeNpxur2Yq6HepB-AhkMs9vKJ2ZNQP1VHFSkKwRCxY_mHfclLQtx95shhB-M4CF9VrL207qUvAj1/s1600/Cartaz+rep%C3%BAblicas.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPnlc1gZTVdd1caHFVZiOidGaXE2bv9fM29ntDwFM7aJxe4EAtrWF4fpLwyKf5iVBfdeNpxur2Yq6HepB-AhkMs9vKJ2ZNQP1VHFSkKwRCxY_mHfclLQtx95shhB-M4CF9VrL207qUvAj1/s320/Cartaz+rep%C3%BAblicas.JPG" width="320" /></a></div>
<br />portuluguêshttp://www.blogger.com/profile/10032027839205386757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5513338172900042013.post-14618683415969713742012-05-10T17:35:00.003+01:002012-05-10T17:39:59.073+01:00APARELHAGEM DE SOM ESTUFADA E COM ESPINAFRES<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb-xXOt8yjjjwJKUaZ7Zj8nz1tVebOw1m_x4AmJuYaLV4M61gCd9xVfzsUbtp8iwvD33HG5J0Eyoy1Jg-t1RBvt7WImuRcf2gVBkVGSQFONDqTU1pw_rNYloClwSQrV8maex9Vw5ehkPk1/s1600/espinafres.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb-xXOt8yjjjwJKUaZ7Zj8nz1tVebOw1m_x4AmJuYaLV4M61gCd9xVfzsUbtp8iwvD33HG5J0Eyoy1Jg-t1RBvt7WImuRcf2gVBkVGSQFONDqTU1pw_rNYloClwSQrV8maex9Vw5ehkPk1/s1600/espinafres.jpg" /></a></div>
<style type="text/css">
p { margin-bottom: 0.21cm; }
</style>
<br />
<div align="CENTER">
<span style="font-size: x-small;"><b></b></span></div>
<div align="CENTER" style="background-color: orange;">
<span style="font-size: small;"><b>Devemos a Roberto, do intermédio 2, esta receita saudável e ótima para preparar a compreensão da oralidade. Recomendamos que tragam na marmita no dia da prova de junho. Obrigados, Roberto, Ó mestre da culinária. </b></span></div>
<br />
<br />
<div style="text-indent: -0.02cm;">
</div>
<div style="color: purple;">
<br /></div>
<div style="color: purple; font-weight: normal;">
<span style="font-size: small;">Ingredientes:</span></div>
<div style="color: purple; font-weight: normal;">
<span style="font-size: small;">- 1 aparelhagem de som
(cortada em pedaços).</span></div>
<div style="color: purple; font-weight: normal;">
<span style="font-size: small;">- 1 molho de espinafres
frescos.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; color: purple; font-weight: normal; text-align: center;">
<span style="font-size: small;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjddlbcP73vHnO6AIoIRN_ckW3bYNlmwmCV0_SP2iH4M2CcFQ55uf8vADAsczVpMl0Ou1zcvm9O-DvVB7A7o3JPl_ssJbGAcetNJjDqiAKi9jsXGJNhuul6fTavoWOV9djIb_JvLiZNej_m/s1600/images.jpeg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="140" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjddlbcP73vHnO6AIoIRN_ckW3bYNlmwmCV0_SP2iH4M2CcFQ55uf8vADAsczVpMl0Ou1zcvm9O-DvVB7A7o3JPl_ssJbGAcetNJjDqiAKi9jsXGJNhuul6fTavoWOV9djIb_JvLiZNej_m/s200/images.jpeg" width="200" /></a></span></div>
<div style="color: purple; font-weight: normal;">
<span style="font-size: small;"><br /></span></div>
<div style="color: purple; font-weight: normal;">
<span style="font-size: small;">- 1 lata (grande) de
cogumelos laminados.</span></div>
<div style="color: purple; font-weight: normal;">
<span style="font-size: small;">- 200g de cenouras.</span></div>
<div style="color: purple; font-weight: normal;">
<span style="font-size: small;">- 200g de ervilhas.</span></div>
<div style="color: purple; font-weight: normal;">
<span style="font-size: small;">- 2 cebolas grandes
picadas.</span></div>
<div style="color: purple; font-weight: normal;">
<span style="font-size: small;">- 10 dentes de alho.</span></div>
<div style="color: purple; font-weight: normal;">
<span style="font-size: small;">- 2 folhas de louro.</span></div>
<div style="color: purple; font-weight: normal;">
<span style="font-size: small;">- 1 raminho de salsa
(atado).</span></div>
<div style="color: purple; font-weight: normal;">
<span style="font-size: small;">- Coentros.</span></div>
<div style="color: purple; font-weight: normal;">
<span style="font-size: small;">- Óleo de amendoim.</span></div>
<div style="color: purple; font-weight: normal;">
<span style="font-size: small;">- Azeite.</span></div>
<div style="color: purple; font-weight: normal;">
<span style="font-size: small;">- 1 dl de vinho branco.</span></div>
<div style="color: purple; font-weight: normal;">
<span style="font-size: small;">- 2 tomates grandes
pelados e picados.</span></div>
<div style="color: purple; font-weight: normal;">
<span style="font-size: small;">- Molho de piripiri.</span></div>
<div style="color: purple; font-weight: normal;">
<span style="font-size: small;">- 1 colher de sobremesa de
pimentão-doce.</span></div>
<div style="color: purple; font-weight: normal;">
<span style="font-size: small;">- Água.</span></div>
<div style="color: purple; font-weight: normal;">
<span style="font-size: small;">- Sal.</span></div>
<div style="color: purple; text-indent: -0.02cm;">
<span style="font-size: small;">Preparação:</span></div>
<div style="color: purple; text-indent: -0.02cm;">
<span style="font-size: small;">Tire
as pilhas da aparelhagem de som, lave muito bem e deixe escorrer.</span></div>
<div style="color: purple; text-indent: -0.02cm;">
<span style="font-size: small;">Num
tacho largo coloque a aparelhagem de som partida em pequenos pedaços,
acrescente um pouquinho de óleo de amendoim, o vinho branco, a
cebola, o alho e o tomate, ambos picados.</span></div>
<div style="color: purple; text-indent: -0.02cm;">
<span style="font-size: small;">Em
seguida, junte as cenouras em rodelas, o raminho de salsa atado, o
louro e um copo de água (200ml).</span></div>
<div style="color: purple; text-indent: -0.02cm;">
<span style="font-size: small;">Envolva
bem e tempere com sal, piripiri e o pimentão-doce.</span></div>
<div style="color: purple; text-indent: -0.02cm;">
<span style="font-size: small;">Deixe
cozinhar em lume brando, mexendo ocasionalmente.</span></div>
<div style="color: purple; text-indent: -0.02cm;">
<span style="font-size: small;">Entretanto,
arranje os espinafres, guardando apenas as folhas e as pontas mais
tenras.</span></div>
<div style="color: purple; text-indent: -0.02cm;">
<span style="font-size: small;">Aqueça
o azeite num tacho grande. Refogue a cebola, o alho e os coentros
previamente picados até a cebola se apresentar mole. </span>
</div>
<div style="color: purple; text-indent: -0.02cm;">
<span style="font-size: small;">Junte
os espinafres e deixar refogar mais um pouco.</span></div>
<div style="color: purple; text-indent: -0.02cm;">
<span style="font-size: small;">Quando
a aparelhagem de som estiver meio cozinhada, junte as ervilhas e os
cogumelos, envolva bem e deixe cozinhar até a carne estar tenra.</span></div>
<div style="color: purple; text-indent: -0.02cm;">
<span style="font-size: small;">Se
for necessário, junte mais um pouco de água. Retifique os temperos.</span></div>
<div style="color: purple; text-indent: -0.02cm;">
<span style="font-size: small;">Retire
o raminho de salsa.</span></div>
<div style="color: purple; font-weight: normal;">
<span style="font-size: small;">Sirva a aparelhagem de som
acompanhada dos espinafres e de arroz branco ou puré de batata.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; margin-left: -0.28cm;">
<br /></div>portuluguêshttp://www.blogger.com/profile/10032027839205386757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5513338172900042013.post-13166978626130946602012-04-26T10:29:00.002+01:002012-04-26T10:29:45.366+01:00<br />
<div style="font-style: normal; font-weight: normal; text-decoration: none;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Comic Sans MS,cursive;"><span style="font-size: medium;"><span style="background: transparent;"><span style="color: black;">Um
muito obrigado à </span><span style="color: magenta;"><b>Maryluz</b></span><span style="color: black;"><b>
</b></span><span style="color: magenta;"><b>Otero</b></span><span style="color: black;">
do </span><span style="color: magenta;"><b>Avançado 1</b></span><span style="color: black;"><b>
</b></span><span style="color: black;">por nos deixar ler um bocadinho do
seu caderno de viagens pelo Brasil.</span></span></span></span></span></div>
<div style="font-style: normal; font-weight: normal; margin-bottom: 0cm; text-decoration: none;">
<span style="color: black;"><span style="font-family: Comic Sans MS,cursive;"><span style="font-size: medium;"><span style="background: transparent;"><span style="color: blue;"><b>São
Paulo</b></span>, oba !!!</span></span></span></span></div>
<div style="font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Comic Sans MS,cursive;"><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-style: normal;"><span style="background: transparent;">Beleza,
cara... </span></span></span></span></span></span></div>
<div style="font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5z4rkl2BSbYgGGHeo0osq7G8iXSZiX1EI0Lnt-PGjs7hdg36L5BpY0eVK0YN1lnJijawYBaA_8SyxSpT97Jpn-rbznUsJqiLSJ_4j7Cnt5d_qWmMhYppwub_jwh2TQzCh7yfsSRg8rk30/s1600/teatro+municipal+SP.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="243" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5z4rkl2BSbYgGGHeo0osq7G8iXSZiX1EI0Lnt-PGjs7hdg36L5BpY0eVK0YN1lnJijawYBaA_8SyxSpT97Jpn-rbznUsJqiLSJ_4j7Cnt5d_qWmMhYppwub_jwh2TQzCh7yfsSRg8rk30/s320/teatro+municipal+SP.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="font-weight: normal; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Comic Sans MS,cursive;"><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-style: normal;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;"> </span></span></span></span></span></span>
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<a href="" name="internal-source-marker_0.1588091255559323"></a>
<span style="font-family: Comic Sans MS,cursive;"><span style="color: green;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-style: normal;"><b><span style="background: transparent;">CHAMAM-ME
DE DONA IVONE.</span></b></span></span></span></span><span style="color: black;"><b><br /></b></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">Ainda
bem que acordei com tempo suficiente para aperceber-me de que, mais
outra vez, a tragédia prometida durante o sono não se tornou
realidade. O meu parceiro de viagem espatifado no chão do avião
durante a aterragem de emergência, destripado</span></span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">
</span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">e
aleijado de por vida sem remédio. Eu fico lá, estagnada e muda,
enquanto o médico de serviço deita um lençol branco sobre o
cadáver, e fala qualquer coisa quanto a hora do óbito. </span></span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">Tudo
bem!, penso. Após trinta anos de carreira, não consigo que os
nervos prévios ao dia do concerto sumam... Ainda bem!</span></span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">Carrego
com o meu colega até à saída. Os dois somos cumprimentados pela
hospedeira de bordo. Ele fica calado dentro do seu estojo de violino.
Eu respondo:</span></span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">-Merci!
- como a minha mãe me ensinou, se bem que ela não seja brasileira
mas francesa, e conquanto agora me encontre na cidade de São Paulo e
não em París. Ainda bem que reparei! Agora é só pegar na minha
mala e, logo a seguir, apanhar um táxi</span></span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">
</span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">até
o Teatro Municipal.</span></span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">O
taxista trava o carro perante um edifício de estilo inglês, com um
grande relógio. A Estação da Luz. -Bonito, né?- diz ele. Ainda
bem que não estamos em Londres! Já na Avenida de Ipiranga o homem
aponta para um enorme arranha-céus. - Alto, né?- fala.- O edifício
Itália, um ícone da cidade! - Última parada: Praça Ramos Azevedo.
Pago a corrida e entro, atrassada, no hall do Teatro. As pinturas do
teto, os vitrais, mesmo o vermelho do estofo das cadeiras... tudo
muito requintado; alguém apurou-se em que a imagem da Ópera de
París estivesse presente com apenas uma vista de olhos...</span></span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">Tudo
a postos?...O ensaio foi ótimo e não demorou muito, o tempo
necessário para que a minha barriga começasse a dar horas, e a
minha mente imergisse na ementa do Café do Teatro antes de a ter</span></span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">
</span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">nas
mãos. A garçonete aproxima-se da minha mesa. É uma mulher alta, de
cabelo encaracolado e um sorriso doce e branco de comercial, que
destaca sobre a sua pele negra. Não mais de cinquenta anos, ela; e
no mínimo dez, os seus sapatos de salto azuis cor-de- mar. O
burburinho da sala cessa antes de que possa pedir as coxinhas de
frango picantes. Três moleques armados entram e fico no chão.-
Ninguém se move, valeu?- Começo a ser consciente do assalto quando,
baixinho, a garçonete que caiu perto de mim me diz:</span></span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">-Qual
é o seu nome?- Juliette, respondo.</span></span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">-
Eu sou a Berenice, embora todos me chamam de Dona Ivone, diz que sou
parecida com</span></span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">
</span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">a
cantora, sabe? Um dos rapazes dá uma pancada ao primeiro
violoncelista, e quase ao mesmo tempo começo a lembrar... Lembro
quando ganhei a minha vaga</span></span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">
</span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">na
orquestra, e fui eleita entre mais de duzentos candidatos do
melhorzinho</span></span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">
</span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">dos
conservatórios da França. Foi o dia mais feliz da minha vida...,
depois do nascimento do meu Guillaume, claro. Dona Ivone lembra seu
primeiro dia de trabalho no Teatro com dezassete anos, e o rosto do
seu pai enquanto ela segurava sua mão para deter o soco antes de ir
embora. Foi o dia mais feliz da sua vida..., depois do nascimento do
seu filho João, claro. Recorda-se também de</span></span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><u><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">
</span></span></u></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">um
esposo que sumiu numa garrafa de uísque nalgum boteco de SP, e eu
doutro que sumiu nos braços de uma flautista de vinte e tal, de nome
Céline. Dona Ivone faz pedidos a um tal Ogum; e eu penso num mar em
calma, e num bosque cheio de pássaros, e no vento que zoa lá fora,
e em por que diabo eu teria pago tanto dinheiro ao meu psiquiatra por
umas terapias de merda que não servem para nada...! Umas sirenes
ouvem-se</span></span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">
</span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">na
rua.</span></span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">-Ainda
bem que a polícia já chegou, a gente se salva, fique tranquila!
-comenta Dona Ivone. Os rapazes falam entre eles, mas não consigo
perceber bem. -Os homens vão atirar, vam´embora! -Hesitam um
momento, aproximam-se da porta, e um barulho de balas e vidros</span></span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">
</span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">envolve
tudo...</span></span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">Três
corpos ensanguentados ficam</span></span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">
</span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">à</span></span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">
</span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">entrada
do edifício. Cinco policiais a suar em bicas, retiram mais outro
numa maca, dantes da chegada dos médicos-legistas. Os homens
deixam-na no chão para recuperar o fôlego. Ainda bem que um lençol
branco garante a intimidade do corpo! Apenas uns sapatos azuis
cor-de-mar ficam à vista.</span></span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">No
noticiário o jornalista Filipe Silva interrompe a emissão para
ligar com a repórter Ana dos Santos.</span></span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">-Mais
outro exemplo da violência dos nossos dias, Filipe!... Três homens
muito bem armados entraram no Teatro Municipal hoje de manhã,
retiveram as pessoas que lá estavam e mesmo espancaram várias
delas, que precisaram assistência médica. Dada a perigosidade</span></span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">
</span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">dos
assaltantes e a sua negativa a se renderem, a Polícia Militar de SP
viu-se obrigada a abrir fogo. Os malandros caíram abatidos pelas
balas, porém não foram só eles. Conquanto até o momento a
informação seja confusa, Filipe, pudemos saber que uma mulher,
funcionária do Teatro, também resultou morta...</span></span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">-Ok
Ana, se houver alguma novidade...</span></span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">-Desculpa
Filipe..., é mesmo agora que conhecemos a identidade de uma nova
vítima. É uma mulher, loira, de uns cinquenta anos e nacionalidade
francesa. Ao parecer,</span></span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">
</span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">era
pianista de profissão, muito celebrizada no seu país. Sem</span></span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">
</span></span></span></span></span><span style="color: black;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-size: small;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: transparent;">dúvida,
uma grande perda para o mundo da Música...</span></span></span></span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"><br /></span></span><span style="font-size: small;"><br /></span></span><br />
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br />
</div>
<span style="color: black; font-size: small;"><span style="text-decoration: none;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background: none repeat scroll 0% 0% transparent;"></span></span></span></span></span><div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: Comic Sans MS,cursive;"><span style="font-size: small;"><span style="font-weight: normal;"></span></span><span style="font-size: small;"><br /></span></span><br />
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<br />
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<span style="font-size: small;"><br style="font-family: Verdana,sans-serif;" /></span><br />
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<br />
</div>portuluguêshttp://www.blogger.com/profile/10032027839205386757noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5513338172900042013.post-21929911232346865502012-04-18T16:02:00.005+01:002012-04-18T16:20:26.751+01:00Nossa! Como a EOI Lugo cheira ainda a Lisboa!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuP3AT9t9PjzkxiXamdmLbqVFvow6eCt3n5rUQN-u-SXegcXMsaAml2-3vcW5kmCJlP0xQheXRGnIhHAPa0ddpvqB8gx6w1yetD_Fvk0VW018Byo9BXXzF1v2OIerX774hgVaP-TNEvgbe/s1600/Cacilheiro.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuP3AT9t9PjzkxiXamdmLbqVFvow6eCt3n5rUQN-u-SXegcXMsaAml2-3vcW5kmCJlP0xQheXRGnIhHAPa0ddpvqB8gx6w1yetD_Fvk0VW018Byo9BXXzF1v2OIerX774hgVaP-TNEvgbe/s320/Cacilheiro.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5732758108419261090" border="0" /></a><span style="color: rgb(153, 0, 0);">Leiam este texto de Saleta, do básico integrado das 20h30. Foi imaginado no cacilheiro das 20h30, entre Almada e Cais do Sodré, a 30 de março. Com ele abrimos a nossa série de Pensamentos de Cacilho. Não há <span style="font-style: italic;">Arial</span>, nem <span style="font-style: italic;">Times New Roman</span> nem <span style="font-style: italic;">Verdana</span> disponível para tanta saudade.</span><br /><p style="margin-bottom: 0cm; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><span style="background: transparent">ATRAVESSANDO O TEJO</span></p> <p style="margin-bottom: 0cm; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><span style="background: transparent">Quando o dia amanhece e o sol ilumina o rio que banha Lisboa, lembro-me da sorte de viver ao lado de um grande fenómeno da natureza e meio de vida de muitas pessoas. </span> </p> <p style="margin-bottom: 0cm; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><span style="background: transparent">Todos os dias tenho de apanhar um barco que me leva à capital desde o outro lado do rio. Lá trabalho eu, numa fábrica de azulejos, com mais de duzentos anos de tradição. Nas curtas viagens de ida e volta, fico a pensar no decurso dos anos, nas pessoas que vão comigo no barco, nos meninos e nos idosos; e também nas pessoas que já não estão, como os meus avós. </span> </p> <p style="margin-bottom: 0cm; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><span style="background: transparent">Às vezes, penso em como seria a minha vida se pudesse estudar como na atualidade, com todas as facilidades que a gente nova tem. Mas eu não pude; tive de trabalhar com doze anos para ajudar os meus pais e os meus irmãos. </span> </p> <p style="margin-bottom: 0cm; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><span style="background: transparent">Quando comecei a trabalhar, pelos anos sessenta, Salazar governava Portugal, por meio de uma ditadura. Semelhava que quando aquilo acabasse o país ia acordar. Porém, outros acontecimentos guiaram os cidadãos para governos que não fizeram bem as coisas; que investiram na banca privada e nos grandes empresários, enquanto que o não fizeram na inovação e novas energias ou tecnologias. </span> </p> <p style="margin-bottom: 0cm; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><span style="background: transparent">Agora, os meus filhos, com várias licenciaturas, não têm onde trabalhar; os meus pais, que pagaram juros toda a vida, não recebem bastante para viver, e os políticos investem em armas e na Igreja, mas entretanto, reduzem os investimentos em educação e saúde. Isto dá-me muita tristura, porque vejo que os meus netos terão de emigrar em vez de trabalhar no país que lhes pagou as bolsas. Assim, o país empobrece. </span> </p> <p style="margin-bottom: 0cm; font-family: trebuchet ms; text-align: justify;"><span style="background: transparent">Então fico a pensar...quando estivemos pior? Dantes ou agora? Já não sei o que fazer para os ajudar. Vou às greves quando há, e perco o meu salário, mas lá, não vejo juventude a protestar, apenas pessoas já idosas e algum sindicalista. Então, não se importam do que ocorre? Eu acho que a cidadania está tão desesperada...que já prefere ficar em casa, porque isto só o podem solucionar os políticos, que são os que modificam as leis, incrementando os juros aos ricos, aos bancos e às empresas, e eliminando o dinheiro que o estado dá à igreja e ao exército. </span> </p> <p style="margin-bottom: 0cm; font-family: trebuchet ms;"><span style="background: transparent">Teria tantas coisas que dizer..., mas é um quarto para as nove. Já cheguei a Lisboa, e tenho o tempo justo para tomar um galão e umas tostas antes de entrar na fábrica. Amanhã continuo a escrever. </span> </p> <p style="margin-bottom: 0cm"><br /></p> <p style="margin-bottom: 0cm"><br /></p>portuluguêshttp://www.blogger.com/profile/10032027839205386757noreply@blogger.com0