segunda-feira, janeiro 23, 2012

Desemprego, Códex Calixtino e Açores (I).


LUGO: numa conhecida adega da cidade, desempregados resolvem gamar o Códice Calixtino e partir para a DÉCIMA ILHA DOS AÇORES. Leiam o primeiro episódio desta saga, fiada pelos alunos do básico integrado.

Elenco:

João Vieira: Curso de Direção e Administração de Empresas pela Universidade de Aveiro.

Ana Silva: Curso de Turismo pela Universidade de Évora.

Telmo Ferreira: Curso de Turismo pela Universidade de Évora.

Andreia Gonçalves: Curso de Veterinária. Pós-graduação em mamíferos marinhos pela Universidade de Lisboa.

Valéria Rodrigues: Curso de Veterinária. Pós-graduação em mamíferos marinhos pela Universidade do Algarve.

Diogo Carvalho: Curso de engenharia naval pela Universidade de Santiago de Compostela. Filho de pescadores, ele nasceu em Noia.


Eu, João Vieira, e os meus amigos - a Ana, a Andreia, a Valéria, o Diogo e o Telmo - éramos desas pessoas que, sendo jovens e desempregadas, agora decidimos mudar a nossa vida e caminhar nesta aventura, ou melhor dito, nesta loucura, que ainda nos custa trabalho a lembrar. O seu início foi uma conversa com uma mulher velha e sábia no Toiriz, uma adega de São Roque. Simplesmente lembro algumas coisas desarrumadas, que dissera a velha mulher:

Morei em Santiago de Compostela há muitos anos porque eu me tornei freira e conheço muito bem a catedral de Santiago de Compostela, e também o livro do Códice Calixtino. Nele há um prego dobrado com o itinerário que seguiu São Brandão na sua viagem às ilhas dos Açores.”

É pena, com a crise económica, que em vilas pequeninas roubem os sinos, os desenhos, os cálices, e tudo aquilo que pode vender-se, porque a gente tem de dar de comer aos seus filhos. Hoje em dia o país não está bem, o que vocês têm de fazer é teimar na procura de trabalho e não andar a roubar ninguém. Teimem em procurar trabalho no país ou montem um negócio, e se não há sorte, viajem longe se for necessário. Não fiquem quietos jamais.”

Até agora, por sorte, ninguém roubou nenhuma coisa da Catedral de Santiago. Imaginem, por acaso, que roubam o incensório, ou o Códice Calixtino. Eu ficaria espantada, não acreditaria. Além disso, saibam que não todas as pessoas podem olhar para ele porque quem tiver mal coração não poderá apanhar o livro. O Códice fica debaixo dos pés do Apóstolo Santiago, que pesa dois mil quilos. Apenas as pessoas com bom coração podem mover ao Apóstolo e ler o livro. E mais uma coisa: se alguém aproveita a ocasião de ler o livro quando outra pessoa diferente foi a que moveu o Apóstolo e não tem bom coração, simplesmente verá folhas em branco.”

O Códice Calixtino tem um enorme poder, realmente, o livro escolhe o seu dono e apenas ficará em boas mãos. O livro partilha o seu poder com a gente de bom coração, e depois dum tempo vai embora para ajudar outra pessoa.”

Sem dúvida, nós somos de bom coração, mas precisamos dum trabalho para ter dinheiro. Se calhar, poderíamos apanhar o livro esse”, disse a Ana a sorrir.

Como escolhe o livro o seu dono?”, perguntei eu.

Nenhuma pessoa sabe de antemão”, respondeu a velha. “Eu, em criança, morava no Cebreiro, e fiz o Caminho de Santiago desde ali com os meus pais. Éramos uma família muito humilde e queríamos pedir ajuda ao Apóstolo Santiago. Ao longo do caminho fomos pedindo o Pão-por-Deus em todas as casas. Ao chegar à Catedral, rezamos ao Apóstolo e deixamos o embrulho do Pão-por-Deus aos pés dele. A seguir, apanhou-nos de surpresa mover o Apóstolo e dar uma vista de olhos ao livro. Foi então que vimos o itinerário pregado de São Brandão. Contudo, perto de nós havia dois homens que estavam a dizer que não tinha nada escrito e que as folhas estavam em branco. Nesse momento eu fiquei a pensar sem entender; se calhar eram cegos. Tempo depois, um dia, eu já era freira, falando com uma parceira, vim a saber que o livro apenas pode ser lido por pessoas de bom coração e espírito. Ela conhecia os dois homens porque iam todos os anos a Santiago de Compostela no mês de Junho, coincidindo com as Festas Patronais da Ascensão. Aqueles dois homens moravam à beira do Caminho de Santiago, em Guitiriz, e jamais deram o Pão-por-Deus aos peregrinos. Por isso não podem ler o livro”.

sábado, janeiro 21, 2012

Ex-maravilhas da Galiza

UMA LONGA NOITE DE PEDRA

Saleta, do básico integrado, vazou neste texto a doentia memória da Costa da Morte.


A Costa da Morte localiza-se no noroeste da província da Corunha. É a faixa costeira que se estende desde Cabo Fisterra até Malpica, abrangendo parte das áreas geográficas de Bergantinhos, Terra de Soneira, Fisterra, Jalhas e Muros.

O nome de Costa da Morte foi usado nas cartas de marear de marinheiros ingleses do século XIV, por causa da história de acidentes navais.

São muitos os naufrágios que se produziram neste lugar. O Serpent (1890) e o Captain (1872) foram dois dos mais conhecidos. Eram barcos vindos de Inglaterra, e neles morreram muitas pessoas: mais de 800 no Captain, e cerca de 172 no Serpent.

Mas há acidentes navais mais recentes, que permanecem ainda na memória individual e coletiva. É o caso do Casón, um cargueiro que em 1987, enquanto viajava pela costa de Fisterra, teve um acidente por causa de de uma tempestade. A carga moveu- se e causou um incêndio.

O cargueiro levava produtos inflamáveis, tóxicos e corrosivos. Quando a carga de sódio entrou em contacto com a água de mar, causou uma grande nuvem de gases.

As pessoas estavam muito assustadas porque os políticos não informavam da situação, e começaram a fugir para o interior da província. O último acidente muito grave e de consequências incalculáveis teve lugar há quase 10 anos, em 2002. É o caso do Prestige.

Um navio petroleiro com 77000 toneladas de combustível que navegava a 28 milhas de Fisterra, foi surpreendido por uma tempestade, e sofreu uma via de água. Dias depois, quiseram afastá-lo do litoral, para o alto mar, mas a embarcação partiu- se em dois e vazou toda a carga, causando um grande desastre ecológico e económico, pois a zona afetada, entre elas várias fozes, era muito rica em peixes e mariscos e um dos ecossistemas mais produtivos da Europa.

Muitas espécies de aves e mamíferos viram-se afetadas pelos derrames, e muitos dos indivíduos morreram. A produção de percebes desapareceu durante anos, e a economia de marinheiros e mariscadores ficou estragada. Tempo depois, deram-se indemnizações pelos danos causados, e as mesmas pessoas que no primeiro momento se entristeceram, estavam desejando que voltasse outro Prestige.

Enquanto o desastre avançava, milhares de voluntários de todos os continentes do mundo vinham para a Costa da Morte para ajudar na limpeza das praias e rochas. Estas pessoas dormiam em ginásios desportivos, em hospedarias, em casas de vizinhos do lugar onde ajudavam, etc.

Com este desastre, viu-se a solidariedade com as gentes da Costa da Morte, sem esperar nada em troca, só um pouco de comida e um lugar onde morar temporariamente.

segunda-feira, janeiro 16, 2012

Presunto - A décima ilha dos Açores


Matilde, Rocio, Javier e Víctor, do nível básico integrado, imaginaram assim a décima ilha dos Açores, por eles batizada como ILHA PRESUNTO. Leiam a história da Sara e o avô, que fogem para dar a volta à ilha.




A pequena Sara nunca saiu da sua pequena vila do sul da ilha. Ela imaginava como seria o resto, além dos montes Soa, mas era feliz vivendo na sua casa. Os seus pais não estavam muito com ela, mas sim o seu avô, sempre.

O avô Pedro não era como os outros avós que conhecia. Ele dava passeios muito longos com ela e contava histórias muito fantasiosas, mas nunca certas. Não falava da guerra, nem de aventuras na maré. E também estavam as discussões. O avô Pedro sempre discutia com o seu filho, como se o pai nunca lhe perdoasse o que ele fizera antigamente.

À Sara tanto lhe fazia: ela iria com o avô Pedro ao fim do mundo.

Foi numa tarde de quinta-feira que tudo mudou. O pai chegara a casa algo bêbedo, e como era já tradição, começou a pelejar com o avô. Mas nesse dia tudo foi diferente. Ela nunca os ouvira discutir tanto. Com a orelha na porta, ouviu um golpe muito forte e tudo ficou em silêncio. De súbito uma porta bateu com força e uma garrafa quebrou contra a parede.

Sara correu à janela e olhou como o seu avô caminhava às presas pelo caminho da vila. A pequena saltou e foi a ele a correr. O avô Pedro tinha os olhos húmidos e vermelhos, quando quase aos berros lhe disse que voltasse para casa, que ele tinha de ir embora. Mas ela não queria voltar para uma casa que não conhecia sem ele. Ela ficou muito triste no meio do caminho, mas ela decidiu segui-lo.

Caminhou a muitos metros dele toda a tarde, até que se fez noite. Depois dum tempo ela olhou as luzes da vila. Uma sensação rara de comodidade. Havia muito tempo que não estava ali, mas tudo era como recordava. As cavalariças no começo da rua e as oficinas do ferreiro e do carpinteiro do lado da porta da muralha. E ao passar a porta, a taberna. A taberna onde entrara o seu avô.

Após algum tempo, Sara olhou pela janela da cantina para ver se via o seu avô. Ali estava ao fundo, com o olhar perdido. Decidiu entrar até onde estava. Ali sentou-se junto ao seu avô, que lhe dedicou um sorriso. Estiveram assim calados um momento, desfrutando da companhia o um do outro. Depois disse-lhe: “esta ilha tem uma lenda, ouviste falar dela? Vou ensinar-te e contar onde acontece, de oeste a leste, onde fica a baía do Focinho”. Sara respondeu com um sorriso. O avô continuou a falar: “vamos jantar alguma coisa e depois temos um lugar preparado para dormir no estábulo, que já falei com o dono. Amanhã começamos a aventura”.

Saíram da taberna e foram-se para o estábulo, onde tinham palha preparada e uns cobertores. A Sara estava impaciente por começar esta aventura com o seu avô.

Ao amanhecer foram-se os dois para a praia do Quadril. Ali Sara viu o mar: que grande era! Lembrava que o tinha visto havia anos, mas não recordava que fosse tão enorme e tão azul!

Aqui tens o mar do Oeste. Por aqui, de vez em quando, veem-se barcos”, disse o avô Pedro. Mas a Sara estava a se meter na água, molhando os pés e vendo o ir e vir das vagas. Era sensacional!

Sara, fez-se tarde e temos um longo caminho pela frente.”

Sara correu ao lado de seu avô e perguntou-lhe:

- Avô, quando me contará a lenda da ilha?

- Quando chegarmos aonde tudo começou, na Vila do Coração, mas antes paramos para almoçar na Vila do Lombo.

Antes do almoço visitaram o farol, tiveram uma vista maravilhosa do mar batendo contra os penhascos.

Como tinham pressa, almoçaram e continuaram a viagem.

Quando eles chegaram, a Vila Coração já estava escura. O avô bateu na porta de uma pousada chamada “POUSADA DOS NAMORADOS”.

- Olá, boa noite, faça o favor de dizer.

- Boa noite, queríamos jantar e um quarto para uma noite.

- Podem passar, mas que menina tão bonita. Qual é o nome da menina?

- Eu sou a Sara e meu avô chama-se Pedro.

-Que nome tão lindo. Eu sou Fátima e o meu esposo chama-se João. Passem e sentem-se perto da lareira, enquanto eu faço o jantar.

Sentaram-se perto da lareira e o avô começou a contar a lenda. Diz-se que esta ilha era um refúgio de piratas, que trouxeram os seus tesouros e os escondiam nos Buracos do Inferno, em Ponta Focinho. Diz a lenda que todas as pessoas que entraram nunca mais foram vistas novamente.

Nesta vila vivia um casal de namorados. Não tinham dinheiro para se casar e um dia ele foi-se para a Baía Focinho à caça do tesouro, mas nunca mais voltou.

A Sara ficou completamente espantada com a história, e perguntou um pouco assustada se ele queria levá-la , pois não podia evitar sentir um pouco de medo. Mas o avô tranquilizou-a dizendo-lhe que não lhes havia de acontecer nada.

Do que mais gostava a Sara no mundo era de sentar com o seu avô para ouvir contos. Mas desta vez era diferente, eles nunca antes saíram sozinhos de casa para fazer uma viagem inesquecível.

No dia seguinte, iam visitar a Vila da Orelha. Era uma vila piscatória, a maior de toda a ilha e a última que lhes restava por visitar. E é claro que também tinha um farol.

Depois da caminhada que os levou a esta vila, entraram na primeira taberna que viram aberta para tomar o pequeno-almoço. Passaram a manhã na vila e visitaram o farol. O avô também queria que visse o que ele considerava o lugar mas formoso da ilha, a Praia da Orelha, donde se podia contemplar a esplêndida paisagem de Ponta Focinho.

Assim passariam a tarde, desfrutando o um do outro e contemplando paisagens inesquecíveis.

O avô começara esta viagem sem retorno, pois ele não voltaria para casa nunca. Mas a Sara ainda era muito nova para poder perceber o porquê da má relação que tinha com seu pai...

quinta-feira, janeiro 12, 2012

Tartaruga - A décima ilha dos Açores


Tartaruga é a décima ilha dos Açores. Toni, Lidia e Carme conhecem bem a ilha e estão envolvidos num projeto de defesa do seu ambiente. A velha tradição do encontro mensal entre as tartarugas-marinhas e as mulheres ilhoas está em perigo. Contribuam para esta causa!

Quem somos?

Nos somos uma ONG e associação cultural sem fins lucrativos, que tem seu grumo numas mulheres que lutam pela defesa da tartaruga-marinha verde, bichinho muito ameaçado desde sempre: em 3 séculos mataram-se 100.000 milhões.

Elas são perseguidas por causa da carne, ovos e carapaça. Papam-se os ovos na Índia; emprega-se o óleo em grande parte da América do Sul para lâmpadas; e a carapaça é usada em instrumentos musicais e objetos de artesanato.

De onde somos?

As tartarugas têm na nossa pequena ilha muita tradição. A santa padroeira da Ilha Santa Catarina chegou a nós, segundo os mais velhos, na companhia das tartarugas que foram com ela por mor das suas preces e cantigas.

Na sua honra, na lua cheia de fevereiro, as mulheres da ilha saem com a sua imagem ate à conhecida como Ilha do Milagre. Apenas as mulheres da ilha fazem a cantiga santa. As tartarugas, porem, vêm à ilha e começam as datas de pôr os ovos.

Em lembrança da Sta. Catarina a ilha tem o nome de Tartaruga.

A ilha Tartaruga é a mais nova das que formam os Açores.

Pode-nos ajudar?

Magoa-nos o desinteresse das administrações a respeito do futuro das tartarugas. A crise económica que está a alagar a Europa cria um desassossego na população que impede planificar o amanhã.

Da Associação de empresários com ajuda de orçamentos Europeus, propõe-se criar uma unidade de aquicultura - promovida pela Junta da Galiza - no lugar de desove da Tartaruga. Isto não apenas supõe deixar as tartarugas sem locais para desovar, mas também rompe com uma tradição de funda presença nas ilhas, e também quase decerto é a morte por causa das redes de muitas tartarugas.

Desta associação pedimos-vos que preencham e assinem neste manifesto e que o enviem aos responsáveis na "Junta de Galiza" e na Europa.

Cumprimenta-vos:

Toni, Lídia e Belém, do básico integrado.

domingo, janeiro 01, 2012

A DIFÍCIL HISTÓRIA DA EMIGRAÇÃO

Saleta, do básico integrado, escreveu esta história sobre a emigração em Montalegre. Inspirou-se na viagem que os de português fizemos ao Barroso em dezembro. O nosso muito obrigado para ela.


Tomé tem 80 anos. Agora recorda com tristura os anos quarenta, quando com só vinte anos teve de ir embora para o Brasil. Ele vivia numa vila muito pobre no norte de Portugal, chamada Montalegre. Lá a vida era muito dura. Havia muita pobreza, os invernos eram frios e a vila ficava isolada desde dezembro a fevereiro. A neve ocupava as terras e o trabalho do campo era impossível. As casas eram muito pequenas; não havia água nem luz, mas sim muita humidade, e nenhuma comodidade; apenas o básico para viver.

Tomé tinha oito irmãos mais novos, mas ele era o único que sabia ler e escrever. Todos ajudavam os pais em casa com as quatro vacas e os poucos animais que tinham. Porém, eram muitos para comer e não chegava com o que se ganhava do campo.

Só tinham uma muda para os domingos irem à igreja, e o resto da semana vestiam a mesma roupa velha e suja. Não havia festas nem enredos, pois quase não tinham nem para comer.

A situação era insofrível, e viu-se obrigado a emigrar. Tinha um tio que vivia no Brasil há quarenta anos. Era um dos primeiros emigrados de Montalegre, um parente muito querido que enviava artigos de necessidade básica para os meninos.

Era 1941, e um barco partia do porto de Lisboa para o Brasil. Era o único que naquele frio mês de novembro partia para a América. Lá ia Tomé com uma mala quase vazia, sem mais do que a roupa nova dos domingos, que já era velha; uma carta dos pais; e alguma coisa que lhe deram os avós, como um relógio e um pouco dinheiro para os primeiros dias. Não tinha nada, apenas a vontade dum futuro melhor para ele e a família.

No Brasil viveu com o tio dele até que conseguiu um trabalho fixo e se independizou. Depois dum tempo lá conheceu uma rapariga também portuguesa, do Alentejo, com a que namorou, casou e teve três filhos e uma filha. Teve muitos trabalhos con contratos com e sem termo, até que logrou juntar o dinheiro suficiente para criar a sua própria empresa de construção. Assim, passado um tempo, conseguiu viver com comodidade no Brasil. Os filhos estudaram e tiveram um futuro igual ao dos seus irmãos.

Voltou varias vezes nestes sessenta anos, mas só de feriado, para que as suas crianças não esquecessem nunca qual era a sua origem.

No Brasil esteve muitos anos. Agora veio para a sua terra, para respirar o ar fresco e húmido da montanha, a sua montanha, onde nasceu e se criou e onde ainda que não tinha nada, foi feliz. Recuperou a casa que fora de seus pais, e lá ficou, no lugar de onde nunca quis ir embora.


A ARTE DO DIZER

A ARTE DO DIZER
RECITAL POÉTICO-MUSICAL NA EIO DE LUGO: Um aluno e uma aluna da Escola abriram a Sessão Poética dizendo cada um, um poema à sua escolha. Elsa Noronha, 'a guerreira da palavra' dirá um poema de um poeta da Galiza – “Libremente” de Celso Emílio Ferreira. E os diversos poetas africanos e portugueses e outros cantos irão-se sucedendo: Rui de Noronha, Noemia de Sousa, Almada Negreiros, Ovídio Martins, Natália Correia...

JÁ A SEGUIR! TUGA-LUGO-LENDO!

JÁ A SEGUIR! TUGA-LUGO-LENDO!
APRESENTAÇÃO DO CLUBE DE LEITURA Sexta-feira, 4 de dezembro 19h30 IES OLHOS GRANDES (Feminino)

Encontro com Cabo-Verde

Encontro com Cabo-Verde
SEXTA-FEIRA 4 DEZEMBRO - 17h30 Encontro com Silvino Lopes na EOI Lugo 17H30 IES OLHOS GRANDES (FEMININO) Lançamento do livro "Rimas no deserto" e música cabo-verdiana

CAMPEONATO PLANETA NH

CAMPEONATO PLANETA NH
Cafetaria Biblioteca de Alejandria, 6ª, 13 de novembro de 2009, às 21:30H

CONCURSO PLANETA NH

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Todos ao mesmo tempo! Escolham a sua resposta!

Lançamento do livro "Do Ñ para o NH" e Campeonato do Planeta NH

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Vem participar!

LANÇAMENTO DO LIVRO "DO Ñ PARA O NH" - 13 novembro 2009

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A malta a rir aprendendo com o Valentim!